Na quinta-feira (16), o primeiro-ministro português, António Costa, anunciou que seu governo deixará de oferecer o chamado “golden visa” – ou “vistos dourados”, permissões de residência permanentes a qualquer estrangeiro que comprasse um imóvel de no mínimo 350 mil euros (cerca de R$ 1,9 milhão) ou abrisse uma empresa com ao menos dez funcionários locais.
O governo também vai reduzir as ofertas de Airbnb.
Há pouco mais de uma década, os países do sul da Europa viviam uma das piores crises financeiras e econômicas do século na região. O estouro da bolha imobiliária de 2008, que veio a reboque da falência de bancos dos Estados Unidos como o Lehman Brothers, quebrou bolsas de todo o mundo e afetou particularmente países como Portugal, Espanha e Grécia.
Os governos desses países haviam investido pesado no crescimento imobiliário nos anos anteriores, e tiveram de pedir socorro internacional.
Para mitigar os efeitos dessa crise e tentar dar uma utilidade a milhares de imóveis recém-construídos e vazios, o governo português criou “golden visa”. A resposta – em uma época em que o euro estava em baixa em economias latino-americanas e asiáticas – foi quase imediata. Chineses e brasileiros
“só haverá lugar à renovação se forem habitação própria e permanente do proprietário ou descendente, ou se o imóvel for colocado duradouramente no mercado de arrendamento”.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Publicar comentários (0)