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Preta e a deputada a ex-deputada de São Paulo Érica Malunguinho, também negra, estavam a trabalho na Europa e decidiram conhecer a balada, famosa por tocar músicas africanas e ter público majoritariamente negro.
Preta conta que ao chegar ao local foram barradas por um segurança branco que disse que elas não estavam vestidas de forma adequada. A influenciadora usava body e shorts, e Malunguinho, camiseta e saia.
Além de tentarem barrá-las, a influenciadora afirma que o segurança disse que as mulheres brasileiras a “fáceis”.
“Ele disse: vocês brasileiras são tudo fáceis e acham que podem entrar em qualquer lugar”.
Preta alega que ela e Érica foram alvo de racismo porque mulheres brancas com roupas semelhantes conseguiram entrar.
Preta Rara diz sofrer xenofobia e racismo em Portugal
Após ter sido barrada, ela divulgou um vídeo em suas redes sociais em que relata o caso. “Gente, não entrem aqui. Fomos proibidas de entrar […], mas as pessoas brancas entraram aqui”.
“Aqui, em Portugal, é horrível para pessoas pretas. O corpo preto e gordo incomoda”, diz Preta ao g1.
O g1 também tentou falar com Erica, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.
Apesar de se apresentar como um casa com enfoque em apresentações de música de raiz negra, a página da The Dock’s Club no Google – com nota de 2,8 – tem várias avaliações com relatos de racismo.
“Pior balada de Portugal! São extremamente preconceituosos, cobram a entrada de acordo com a cor, gênero e aparência da pessoa”, disse uma outra pessoa na avaliação.
Há comentários ainda que dizem que os seguranças cobram 1,5 mil euros (R$ 8 mil) de quem eles não gostariam que entrasse – o valor também foi cobrado de Preta e Erica.
No vídeo publicado por Preta, outros influenciadores, como o ex-CEO da Central Única das Favelas (CUFA), Preto Zezé, comentaram que conhecem pessoas que tiveram tratamentos semelhantes no local. “Minhas irmãs foram mal-tratadas aí”, escreveu Preto Zezé, ex-presidente da Central Única das Favelas (CUFA).
Procurado pelo g1, o dono da balada, o angolano Sing Correia disse que tem uma política dura contra discriminação e que já demitiu “vários funcionários” por situações parecidas. diz que o público do lugar é totalmente africano e nega os crimes.
“Nunca tivemos atitudes discriminatórias. Não tivemos nenhum tipo de ação transfóbica e coisas do gênero. Xenofobia muito menos”, afirma.
Correia disse que não há provas sobre a conduta relatada por Preta Rara, e que entrou em contato com ela para apurar o caso.
Preta confirmou que foi procurada, e que aguarda a orientação do advogado para decidir se apresenta uma queixa.
Por: G1
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