Manifestantes enfrentam policiais na porta do Parlamento de Israel, em Jerusalém, durante protesto contra a reforma judicial em 13 de fevereiro — Foto: Ammar Awad/ Reuters
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, exonerou neste domingo (26), o ministro da Defesa, Yoav Galant. A demissão ocorreu depois que Galant pediu, no sábado, uma pausa de um mês no controverso processo de reforma judicial, impulsionado pelo governo.
A reforma que Netanyahu tenta promover no Judiciário vem gerando uma onda de protestos pelos país ao longo das últimas semanas. Neste sábado, milhares de manifestantes foram as ruas de Tel Aviv contra a proposta.
Críticos ao projeto alegam que a alteração aumenta o poder do Legislativo sobre o Judiciário, o que coloca em risco o caráter democrático do Estado.
Em um discurso na noite de sábado, o ministro exonerado, que pertence ao mesmo partido de Netanyahu, o conservador Likud, disse temer que a divisão sobre a reforma crie uma “ameaça real para a segurança de Israel”.
Desde que o governo Netanyahu, um dos mais à direita da história de Israel, apresentou o projeto de reforma judicial, em janeiro, o país está dividido e há manifestações contrárias a cada semana.
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