G1 Santos

Procurador que espancou a chefe e teve episódios de frangofilia é transferido para hospital psiquiátrico

today3 de março de 2024 17

Fundo
share close

O procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 35 anos, que agrediu a chefe durante o expediente na Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, e teve episódios psicóticos de frangofilia quando preso [quebrava coisas compulsivamente] , foi transferido a um hospital de custódia para dar continuidade ao tratamento psiquiátrico por pelo menos três anos, conforme determinado pela Justiça.

Diagnosticado com esquizofrenia paranoide, ele foi absolvido em 2023 por ter sido considerado inimputável [não compreende a ilegalidade dos atos]. Passado o período em terapia, e com laudos atestando condições, ele estará livre.

Demétrius agrediu Gabriela Samadello Monteiro de Barros com socos e chutes dentro do local de trabalho, em julho de 2022. Ele foi detido e internado em um hospital psiquiátrico após apresentar um comportamento de personalidade narcisista e combativa. Depois, passou por julgamento.



Ao g1, neste domingo (3), o advogado de Demétrius, Marco Antônio Modesto, ressaltou que o juiz absolveu o cliente dele, mas deu o encaminhamento ao tratamento psiquiátrico como medida de segurança.

Demétrius foi preso após espancar a chefe no trabalho — Foto: Reprodução

Desde a sentença, em junho de 2023, Demétrius esteve na ala ambulatorial da Penitenciária III de Franco da Rocha e, só agora, foi transferido para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) de Taubaté. O local é destinado às pessoas com transtorno mental ou deficiência psicossocial que cometeram delitos.

Segundo Modesto, o procurador apresenta boa evolução do quadro psiquiátrico com uso da medicação. “A sentença determinou o prazo de 3 anos de tratamento. […] Demétrius vem aderindo bem ao tratamento médico desde que foi disponibilizado”. O tempo começou a contar na data em que foi publicada a sentença.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) confirmou que Demétrius foi transferido em 6 de fevereiro ao hospital psiquiátrico para cumprir medida de segurança, mas que o período em que permanecerá custodiado está a cargo da Justiça.

Procuradora foi agredida por diversas vezes no rosto por colega de prefeitura — Foto: Arquivo pessoal

A procuradora-geral do município de Registro foi agredida pelo colega dentro da prefeitura, onde os dois trabalhavam. Gabriela Samadello Monteiro de Barro ficou com o rosto ensanguentado após levar socos e pontapés.

A ação foi filmada por outra funcionária do setor. As imagens mostram o também procurador Demétrius Oliveira Macedo espancando a vítima. Ele foi preso dias depois, na manhã de 23 de junho, em São Paulo. A Justiça havia determinado a detenção dele no dia anterior.

Durante o ato criminoso, ele xinga a vítima diversas vezes e, inclusive, empurra demais profissionais que tentam impedir os golpes (veja o vídeo abaixo).

Vídeo flagra procuradora sendo brutalmente agredida por colega em prefeitura em SP

Vídeo flagra procuradora sendo brutalmente agredida por colega em prefeitura em SP

“Na presente condição, o acusado no processo penal, por mais que reconhecido tenha praticado fato típico e antijurídico, não pode ser responsabilizado penalmente, porque seu comportamento não pode ser tomado como crime, porque o agente não é culpável”, afirmou o juiz na decisão.

VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Santos.

Por: G1

Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.

Avalie

Post anterior

seis-das-39-mortes-da-operacao-verao-aconteceram-sem-troca-de-tiros-com-policiais;-entenda

G1 Santos

Seis das 39 mortes da Operação Verão aconteceram sem troca de tiros com policiais; entenda

O levantamento feito pela equipe de reportagem mostra que os mortos que não trocaram tiros com a polícia representam 15,3% das mortes durante a ação. Os dados constam em boletins de ocorrências e notas enviadas ao g1. A SSP-SP afirmou que as mortes aconteceram após confrontos com agentes. Nos BOs e nas notas há registros de que esses seis suspeitos apontaram armas ou ofereceram riscos para os policiais. A SSP-SP […]

today3 de março de 2024 10

Publicar comentários (0)

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.


0%