Dois veículos de notícias deram essa informação, a rede ABC News e o site Politico (esse último afirma que os procuradores enviaram uma carta a Trump na qual relatam que ele é investigado).
O Departamento de Justiça normalmente notifica as pessoas quando elas se tornam alvos de uma investigação para que elas possam juntar suas próprias evidências que podem provar sua inocência se o caso prosseguir, mas isso não implica obrigatoriamente uma acusação criminal.
Páginas do documento que permitiu ação do FBI na casa de Donald Trump, em Mar-a-Lago — Foto: Jim Bourg/REUTERS
A notificação à equipe jurídica de Trump foi revelada dois dias depois que advogados dele se reuniram com autoridades do Departamento de Justiça para discutir o caso.
A campanha de Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, e os advogados dele ainda não deram declarações sobre o caso.
Relembre o caso dos documentos
Em agosto de 2022, investigadores apreenderam cerca de 13 mil documentos em uma das casas de Donald Trump, em Mar-a-Lago, na Flórida. Cem desses estavam marcados como sigilosos, embora um dos advogados de Trump tivesse afirmado no passado que todos os registros com marcas de sigilosos haviam sido devolvidos ao governo.
Trump já defendeu a retenção dos documentos, ele afirmou que, quando ainda era presidente, ele tirou o sigilo dos documentos. No entanto, Trump nunca apresentou evidências de que ele realmente tirou o sigilo dos documentos, e os advogados nem mesmo apresentaram esse argumento na Justiça.
Uma segunda investigação criminal está analisando supostos esforços de Trump e seus aliados para reverter a derrota dele nas eleições de 2020 para o presidente democrata Joe Biden.
Trump é o favorito na corrida pela indicação presidencial republicana de 2024 para desbancar Biden.
Trump é o primeiro presidente dos Estados Unidos, atual ou passado, a enfrentar acusações criminais, tendo se declarado inocente em abril das acusações de delitos graves apresentadas pelo procurador do distrito de Manhattan por falsificação de registros comerciais relacionados a pagamentos de silêncio a uma estrela pornô antes de sua eleição em 2016.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
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