Um grupo de rabinos enviou uma carta ao Primeiro Ministro israelense Benjamin Netanyahu e Itamar Ben Gvir, o Ministro da Segurança Nacional, solicitando que os judeus fossem autorizados a realizar o ritual de Páscoa mandado biblicamente no Monte do Templo.
“O sacrifício da Páscoa é um dos mais importantes mandamentos positivos da Torá e é o primeiro que a nação de Israel realizou durante o êxodo do Egito como sinal do pacto com o Criador. Este pacto é renovado a cada ano no pátio do Templo quando todo Israel deve participar do sacrifício ritual”, diz a petição.
Desta forma, a carta continuou explicando que apesar de estarem em estado de impureza ritual, os sacrifícios públicos vinculados ao tempo, como a oferenda da Páscoa, devem ser trazidos mesmo em estado de impureza.
“Embora tenhamos a capacidade de realizar este mitzvah e não o façamos, isto está renunciando à responsabilidade que assumimos ao deixar o Egito”, escreveram os rabinos, de acordo com Israel 365 News.
Além disso, a carta também enfatiza que Halacha (a lei judaica) não requer uma estrutura do Templo para realizar os sacrifícios. Neste caso, quando um Templo não existe, um altar de pedras despidas é suficiente.
“Nós [os judeus] temos o mérito de estar no controle do Monte do Templo. No caso do Estado de Israel ver um interesse nacional no sacrifício da Páscoa, seríamos capazes de realizar o sacrifício em seu devido tempo e lugar, apesar de todas as dificuldades”, diz na carta.
Por fim, entre os 15 rabinos que assinaram a carta estavam o chefe do Instituto do Templo, Rabino Israel Ariel, Rabino de Mitzpe Jericho Yehuda Kreuzer, e Rabino de Amichai Yair Frank. Uma cópia da carta também foi enviada ao Escritório do Rabino-Chefe em Jerusalém.
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