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O governo dos Estados Unidos tem pressionado o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para que ele reorganize o órgão e comece a criar uma estrutura política para governar a Faixa de Gaza depois do fim da guerra –atualmente, o Hamas governa a Faixa de Gaza e sem a participação da Autoridade Palestina, que é controlada por outro grupo, o Fatah.
A Autoridade Palestina é, na teoria, o órgão de governo dos territórios palestinos. A entidade foi criada há cerca de 30 anos, como parte dos termos do Acordo de Oslo. Na prática, a Autoridade Palestina exerce algumas funções de governo em regiões da Cisjordânia e está fora da Faixa de Gaza desde 2007, quando o grupo Hamas, que não faz parte da Autoridade Palestina, tomou o poder lá.
Não há eleições para a Autoridade Palestina desde 2006. A entidade perdeu força ao longo dos anos, e as pesquisas de opinião mostram que os palestinos estão descontentes com o órgão. No entanto, é a única entidade palestina reconhecida pela comunidade internacional.
O grupo que controla a Autoridade Palestina é o Fatah. Recentemente, o Fatah e o Hamas tentaram iniciar conversas para chegar a um acordo e formar um governo de coalizão. Representantes desses dois grupos devem se encontrar em Moscou nesta semana. Um líder do Hamas afirmou que a ideia é que, depois disso, haja um acordo sobre governo.
A saída do primeiro-ministro Shtayyeh simboliza que Abbas, o presidente, quer garantir que a Autoridade Palestina seja o órgão legítimo de poder em um Estado Palestino que vai existir em conjunto com Israel (o Hamas nega a existência do Estado de Israel).
Em um comunicado, Shtayyeh, disse que a próxima gestão precisará estender a legitimidade da Autoridade Palestina em todos os territórios (ou seja, tanto na Cisjordânia como na Faixa de Gaza) e que serão necessários novos arranjos governamentais e políticos e de um consenso entre os palestinos.
“[O novo momento] exigirá acordos governamentais e políticos que levem em conta a realidade emergente na Faixa de Gaza, bem como a necessidade urgente de um consenso palestino”, afirmou Shtayyeh. Além disso, “é necessária a extensão da Autoridade Nacional Palestina sobre todo o território”.
Israel prometeu destruir o Hamas e diz que, por razões de segurança, não aceitará o domínio da Autoridade Nacional Palestina (ANP) sobre Gaza após a guerra, que já matou cerca de 1.200 israelenses e quase 30 mil palestinianos.
A ANP deveria funcionar como um órgão de governo temporário de todos os territórios palestinos. Formado pelo líder, primeiro-ministro e um conselho legislativo. E o maior partido político palestino, Fatah, e o grupo terrorista Hamas, poderiam disputar cadeiras.
Porém, um conflito entre os dois partidos aconteceu após a última eleição para o Conselho Nacional Palestino, em 2006. À época, o grupo terrorista ganhou as cadeiras do conselho. Porém, a vitória não foi aceita por Israel e pela União Europeia, que financiavam em parte a ANP.
Os países impuseram sanções, que acirrou a rivalidade entre os partidos locais. Tanto que o Fatah dissolveu o conselho, ficando com o controle da ANP na Cisjordânia — onde tinha sua maior base de apoio — e o Hamas formou um governo próprio e tomou controle da Faixa de Gaza.
O Fatah — partido de Shtayyeh — e o Hamas têm feito esforços para chegar a um acordo sobre um governo de unidade e devem se encontrar na quarta-feira (28) para debater o assunto.
“A renúncia de Shtayyeh só faz sentido se ocorrer um acordo de consenso nacional sobre os preparativos para a próxima fase [de Gaza]”, disse Sami Abu Zuhri, o integrante da alta cúpula do Hamas, à Reuters.
Presidente da Autoridade Palestina denuncia guerra contra seu povo
Por: G1
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