“Estamos falando de um ataque terrorista”, declarou o porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov.
O presidente Vladimir Putin cancelou uma viagem prevista para o Cáucaso russo e está sendo informado constantemente sobre a situação, acrescentou o porta-voz.
O chefe de Estado não pretende, contudo, convocar em caráter de urgência o Conselho de Segurança Nacional, órgão que deve se reunir na sexta-feira (3), afirmou Peskov.
O Serviço Federal de Segurança (FSB) e as autoridades locais de Briansk anunciaram nesta quinta-feira operações para “eliminar” um grupo de infiltrados ucranianos estabelecidos nesta região, que fica 400 quilômetros ao sudoeste de Moscou.
Soldados ucranianos lançam um drone em posições russas perto de Bakhmut, região de Donetsk, Ucrânia, quinta-feira, 15 de dezembro de 2022 — Foto: AP Photo/LIBKOS
O governador da região, Alexander Bogomaz, disse que “um grupo de reconhecimento e de sabotagem entrou na localidade de Lyubechane pela Ucrânia“.
“As Forças Armadas da Federação Russa estão tomando todas as medidas necessárias para eliminar este grupo”, acrescentou.
De acordo com o governador, “os sabotadores abriram fogo contra um veículo em movimento”.
O grupo ucraniano teria feito reféns, segundo as agências de notícias russas Ria Novosti, TASS e Interfax, que citaram testemunhas e fontes das forças de segurança.
A AFP não conseguiu comprovar as informações com fontes independentes.
Conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak, dá entrevista a jornalistas em Istambul — Foto: REUTERS/Kemal Aslan
Ao mesmo tempo, o conselheiro de Segurança da presidência da Ucrânia, Mikhailo Podoliak, classificou as afirmações como uma “provocação deliberada” da Rússia com o objetivo de “assustar sua população para justificar” a ofensiva no território vizinho.
Podoliak disse que o incidente pode estar relacionado com uma ação de “milicianos” russos, que operam com métodos de guerrilha.
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Por: G1
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