O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos EUA, Barack Obama, durante encontro em 2016 — Foto: AP
A Rússia proibiu, nesta sexta-feira (19), a entrada a seu território para 500 americanos, incluindo o ex-presidente Barack Obama, os apresentadores de televisão Stephen Colbert e Jimmy Kimmel, e a âncora do noticiário da CNN Erin Burnett, entre outros. A medida dos russos foi anunciada pelo Ministério de Relações Exteriores do país e é uma resposta às sanções impostas por Washington.
Mais cedo nesta sexta-feira, os Estados Unidos acrescentaram centenas de empresas e indivíduos à sua lista de sanções, intensificando seus esforços para asfixiar a economia russa, em represália à ofensiva na Ucrânia.
“Washington deveria saber há muito tempo que nenhuma medida hostil contra a Rússia ficará sem resposta”, disse o ministério russo.
A Rússia informou que incluiu em sua lista senadores, congressistas e membros de “think tanks” (centros de estudos) “envolvidos na propagação de atitudes russófobas e falsidades”, além dos diretores de empresas que fornecem armas à Ucrânia.
Em declaração conjunta, G7 diz que vai impor novas sanções à Rússia
A ONG de defesa do meio ambiente Greenpeace, uma das banidas, qualificou de absurda a decisão da Rússia de classificar sua organização como “indesejável” em seu território.
No mesmo comunicado, a Rússia acrescentou que recusou um novo pedido de visita consular ao jornalista americano Evan Gershkovich, detido em março e acusado de espionagem.
Esta negativa foi provocada pela recusa de Washington de conceder vistos aos jornalistas que deveriam acompanhar o chanceler russo, Sergei Lavrov, a uma cúpula da ONU em Nova York em abril.
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