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João Luís tem 52 anos. Ele se formou em medicina na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) entre 1994 e 1999. No ano seguinte, ele teve o seu primeiro registro, segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
Em nota ao g1, o Exército Brasileiro informou que João Luís serviu como médico militar entre fevereiro de 2007 e 2008. Em 2012, criou a sociedade limitada com a esposa. O médico trabalhou como neurocirurgião em clínicas e hospitais da Baixada Santista.
João Luís Cabral Júnior é investigado por armazenar imagens de pornografia infantil e estuprar paciente — Foto: Reprodução
A Hospital APAS Santo Expedito afirmou que ele fez parte do quadro de médicos credenciados no hospital na especialidade Neurocirurgia. Ele realizava atendimento ambulatorial e cirurgias neurológicas.
“Antes de sua prisão e dos fatos serem noticiados pela imprensa, o médico solicitou formalmente seu desligamento do corpo clínico do Hospital, e não faz mais parte do quadro de médicos credenciados”, informou.
Segundo a unidade, ele era diretor clínico do Hospital. “A APAS – Baixada Santista está à disposição para prestar todos os esclarecimentos e informações necessárias às autoridades policiais para a plena investigação do caso”.
Em nota, o Hospital São Lucas informou que o médico não realiza procedimentos na unidade há quase dois anos e, desde que teve o registro suspenso, foi retirado do corpo clínico da instituição. “Pertencia ao corpo médico do hospital somente como médico prestador de serviço. Nunca exerceu cargo de supervisão, chefia ou diretoria”, diz a nota.
A Universidade de Mogi das Cruzes (UCM) informou, em nota, que não irá se posicionar sobre o caso, mas reforçou que não possui relação com o médico.
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Equipes policiais estiveram na casa do médico, no bairro Ponta da Praia, para cumprir mandado de busca e apreensão referente a um inquérito policial sobre armazenamento de materiais com cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Os policiais apreenderam equipamentos eletrônicos e em breve análise encontraram arquivos com cenas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade sexual. Além disso, a equipe policial encontrou vídeos feitos pelo próprio médico.
João Luís Cabral Júnior, de 52 anos, é investigado pela Polícia Civil — Foto: Reprodução
Em um deles, o neurocirurgião filmou por debaixo da mesa uma paciente que estava de saia durante uma consulta médica dele. Outro arquivo continha um vídeo da genitália de uma paciente sedada que estava deitada em uma maca para procedimento cirúrgico. Havia ainda imagens feitas pelo suspeito de uma jovem dormindo com camisola e calcinha em um quarto de hospital.
Os agentes também encontraram arquivos em que o médico faz uma “selfie” no mesmo local e no minuto em que filma uma paciente aparentemente sedada. Ele retira a coberta da mulher, afasta a roupa íntima e coloca o dedo na genitália da vítima.
O fato foi caracterizado como estupro de vulnerável pela equipe policial. João foi preso no dia 26 de setembro. Todos os materiais foram encaminhados para análise das autoridades. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra.
Segundo o advogado do médico, Eugênio Malavasi, o suspeito foi liberado durante a audiência de custódia por “ausência dos pressupostos e fundamentos da prisão preventiva”. “O Dr. João Cabral é inocente e provará o alegado no momento processual oportuno”, disse o advogado, em nota.
Procurado pelo g1, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) afirmou que o médico está com o registro profissional suspenso desde o dia 2 de outubro “por decisão judicial”.
O Conselho ainda ressaltou que também está investigando o caso em questão. “A apuração corre sob sigilo determinado por Lei. Qualquer manifestação adicional por parte do Cremesp poderá resultar na nulidade do processo”.
Por: G1
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