Para ter acesso ao serviço, é necessário morar em Santos e ter entre 15 e 18 anos, além de pelo menos uma gestação anterior. Após o cadastro, a paciente será chamada pela policlínica de referência do local onde mora para ser orientada sobre o método e assinar um termo de consentimento livre e esclarecido. As menores de 18 anos devem ir ao local acompanhadas pelo responsável que assinará o termo.
Além disso, as jovens também irão receber orientação em relação ao uso de preservativos para evitar infecções sexualmente transmissíveis, pois o implante impede apenas a gravidez indesejada por um período de até três anos.
Segundo a administração municipal, o implante já estava disponível nas policlínicas para mulheres usuárias de drogas, em situação de rua, que convivem com HIV, pacientes da Saúde Mental, mulheres com três filhos ou mais ou com múltiplos parceiros.
As primeiras aplicações do implante nas adolescentes serão realizadas neste sábado (9), das 13h às 17h, na Policlínica Castelo, durante evento comemorativo do Mês da Mulher, em parceria com o projeto ‘Mulheres de Ideias’. Para esta ação, as pacientes já estão sendo agendadas.
Como funciona o implante?
Com duração de até três anos após a aplicação sob a pele, o implante tem alta eficácia para evitar gravidez. Antes da aplicação, será realizado um teste de gravidez, pois o procedimento só pode ser realizado após a confirmação de que a jovem não está grávida.
O princípio ativo é o hormônio feminino etonogestrel, que é liberado continuamente do implante para a corrente sanguínea. Nas primeiras 24 horas, o contraceptivo já começa a agir.
Porém, a recomendação é manter outros métodos pelos próximos 15 dias para evitar a gravidez. A troca do contraceptivo é realizada após os 3 anos de validade, no Instituto da Mulher e Gestante.
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Por: G1
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