A Prefeitura de São Vicente, no litoral de São Paulo, sancionou uma lei que gera multa de até R$ 20 mil a proprietários de terrenos com focos de Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Segundo o g1 apurou, neste domingo (31), o projeto é de autoria do Executivo e foi aprovado pela Câmara Municipal.
A medida tem como principal objetivo facilitar a entrada em terrenos abandonados, com focos de dengue, para impedir a proliferação e realizar as medidas de eliminação do mosquito.
Em um primeiro momento, o proprietário será intimado. Caso não responda à intimação, segundo o prefeito Kayo Amado (Podemos), “terá multa dez vezes maior, podendo chegar a R$ 20 mil”.
O chefe do Executivo ressaltou que a prefeitura adotará uma postura mais firme, já que muitas pessoas não cumprem sua parte.
“Dengue é coisa séria, é uma doença grave, que pode acessar as nossas famílias e é justamente por isso que todos nós precisamos cuidar”, disse em nota divulgada pela administração municipal.
A iniciativa é um trabalho integrado entre a Secretaria de Saúde, de Licenciamentos e de Meio Ambiente para aumentar o poder de fiscalização e autorização da prefeitura.
Prefeitura de São Vicente (SP) endurece fiscalização contra a proliferação da dengue — Foto: Prefeitura de São Vicente/Divulgação
De acordo com o painel de monitoramento da dengue no estado de São Paulo, a Baixada Santista tinha 11 pacientes com suspeita de dengue na manhã deste domingo. Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e Cubatão têm um caso sob investigação em cada cidade. Guarujá e Santos somam seis.
Peruíbe é a única cidade da região que já registrou uma morte pela doença. A vítima era um idoso de 77 anos que procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) quatro dias após retornar de uma viagem para uma cidade endêmica para a doença, na Bahia. Ele foi internado, mas não resistiu e morreu em 25 de fevereiro.
No Vale do Ribeira, eram três mortes confirmadas até esta manhã. Uma das vítimas era um idoso de 85 anos, em Registro, cuja morte foi confirmada em 14 de fevereiro. Outra era uma mulher de 62, que faleceu em 31 de janeiro em Iguape. Em 7 de março, outro idoso de 77 anos morreu em Ilha Comprida.
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