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Ele deu essa declaração durante um encontro da Otan na cidade de Bruxelas, na Bélgica.”A Ucrânia vai se tornar um membro da Otan. Nosso propósito nessa reunião é construir uma ponte para a filiação (do país)”, afirmou ele.
Blinken disse que o apoio da Otan é sólido e que os membros da aliança vão fazer tudo que podem para apoiar o país na guerra contra a Rússia, que invadiu o território ucraniano em fevereiro de 2022.
Ele também afirmou que apoiar a Ucrânia é importante porque os russos estão recebendo ajuda para aumentar sua indústria de defesa de outros países, como a China, a Coreia do Norte e o Irã.
Líderes russos dizem com frequência que a Otan tem uma mentalidade semelhante à da época da Guerra Fria (veja mais abaixo).
75 anos da Otan: Stoltenberg volta a dizer que aliança não será parte da guerra mas promete mais ajuda à Ucrânia
Os ministros das Relações Exteriores dos 32 países da Otan estão reunidos para comemorar o 75º aniversário da aliança militar.
No encontro, eles discutiram um papel maior na coordenação da ajuda militar à Ucrânia para auxiliá-la a enfrentar a Rússia no maior conflito europeu desde a Segunda Guerra Mundial e mostrar unidade —a Ucrânia aguarda um pacote no valor de cerca de US$ 60 bilhões, que o Congresso dos EUA não aprovou ainda.
Os líderes europeus estão preocupados com a política interna dos EUA por dois motivos:
A ideia da aliança é a de defesa coletiva, ou seja, um ataque a um membro é considerado um ataque a todos. Assim, os EUA dão proteção militar à Europa Ocidental.
Em fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, os países europeus passaram a enxergar os russos como um risco à segurança deles.
Os dois mais novos membros da Otan, Finlândia e Suécia, aderiram à aliança em resposta direta à invasão da Ucrânia pela Rússia.
A Rússia disse na quarta-feira que a Otan havia retornado à mentalidade da Guerra Fria. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, disse que a Otan não tem lugar no “mundo multipolar” que Moscou diz que busca construir para acabar com o domínio dos EUA.
Por: G1
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