O secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, anunciou a abertura de 300 leitos SUS para a população da Baixada Santista, durante um evento em Santos, nesta segunda-feira (21). O secretário também defendeu a descentralização das vagas dos hospitais, a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross).
O encontro aconteceu na manhã desta segunda- feira (21), em um hotel na Ponta da Praia, em Santos. Ele participou do mesa de abertura da oficina de Regionalização da Saúde do “Gabinete 3D – Saúde”, que concentra ações para promover a aproximação das lideranças, gestores públicos e servidores da rede de saúde, nas regiões da Baixada Santista e de Registro.
O secretário explicou que o litoral paulista vai receber os novos equipamentos e que todo o processo será custeado com investimento do governo estadual. A previsão é que isso aconteça em 18 meses.
“Serão 90 leitos em Bertioga, 60 leitos em Peruíbe, 60 leitos no Hospital Regional de Itanhaém, e vamos abrir discussões com os hospitais Beneficência Portuguesa e Santa Casa, para o acesso da população nesses locais”, disse ele.
Ainda segundo a autoridade, a oficina discutiu um novo movimento de regionalização da saúde. “Precisamos de um modelo de gestão para melhorar a eficiência dos gastos públicos. Somente desse forma, o estado vai conseguir ampliar o acesso à população e daremos uma saúde de qualidade”.
O secretário destacou ainda que a ideia do modelo será juntar as filas dos SUS, para que se tornem únicas. “Não vamos mais dividir entre estado e município, porque isso acaba levando uma insegurança muito grande para quem precisa ser atendido. Queremos filas únicas e transparentes, na qual cada um saiba qual é o seu lugar e a gente possa dar velocidade nos atendimentos”, explicou ele.
Após o encontro, Eleuses Paiva visitou a nova ala de internação SUS do Hospital Santo Antônio, o Hospital Guilherme Álvaro, a Santa Casa de Santos e o Complexo Hospitalar dos Estivadores.
O secretário explicou que atualmente o Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS) coordena todo o sistema de regulação do estado. “Primeiro, nós vamos entender a regionalização e quantas vagas temos na região. É impossível a gente ter o controle total, se cada cidade tem uma fila”, disse ele.
Paiva disse que, para que o modelo seja desenvolvido e colocado em prática, será necessário fazer um trabalho de convencimento com cada um dos municípios. “A ideia é que tudo se alinhe, e que os números sejam apresentados. O nosso compromisso será ocupar o vazio assistencial e todos terem o acesso à saúde”.
Imagens de microscópio mostram partículas do coronavírus que causam a Covid-19 retiradas de um paciente nos EUA — Foto: NIAID-RML via AP
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo e o Ministério da Saúde anunciaram a confirmação do primeiro caso da variante EG.5 (popularmente conhecida como Éris) da Covid-19 no Brasil, no dia 18 de agosto.
A paciente infectada é uma mulher de 71 anos, moradora da cidade de São Paulo. Os sintomas tiveram início em 30 de julho, e ela recebeu tratamento em uma unidade hospitalar privada, sendo liberada no dia seguinte. Ela também estava com o esquema vacinal completo.
O secretário falou que a população deverá ficar tranquilida nesse momento em relação a esse assunto. “Essa variante, que ainda tem o número de casos baixos, tem mostrado sintomas leves”. E reforçou a importância da vacinação. “A vacina é a grande arma que a gente tem para fazer o enfrentamento e sair vitoriosos. Essa é a segurança que a gente tem para cada cidadão do estado”.
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