Segurança morto em balada era um dos líderes de uma igreja no litoral de SP: ‘instrumento de Deus’, disse pastor

“Ajudava a dirigir os cultos, a fazer uma parte de louvor e adoração […]. Tomava conta da igreja junto com a família quando eu precisava sair”, diz.

De acordo com Moisés, o presbítero é como se fosse um pastor, pois ensina a igreja. “Quando eu precisava sair, ele estava ali pronto. Muito respeitador. Tudo que ele ia fazer, ele perguntava ‘apóstolo eu gostaria de fazer isso’”, relembra.

O pastor ainda diz que Gustavo era uma pessoa calma e que estava sempre brincando. Por isso, era muito respeitado e conhecido na comunidade do bairro Gaivota.

“Além de ser um componente da igreja, um instrumento de Deus para estar lidando com o povo de Deus dentro da igreja, era uma pessoa amorosa”, descreve.

Ao g1, Moisés explicou que conheceu o amigo no início de 2022, quando foi fazer uma compra no comércio da família dele, que tinha se mudado de São Paulo para Itanhaém. “Fui ali [no comércio] e eles falaram que estavam sem congregar, então comecei a ir lá, pedi permissão para uma oração e eles permitiram. […] Ali a gente ganhou uma família. Eu ganhei um irmão, um filho“.

Abalado com a morte brutal de Gustavo, o pastor não conseguiu trabalhar desde que soube da notícia. “Ainda estou em choque”, finalizou. Segundo Moisés, o segurança deixou a esposa e duas filhas, uma de 6 e outra de 11 anos.

Imagens de câmeras de monitoramento flagraram o crime. O caso aconteceu, por volta das 4h, no bar Estação Chopp, que também funciona como uma balada e está localizado na Praça Carlos Botelho, no Centro.

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