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Sobe para oito o número de suspeitos presos durante as buscas a soldado da PM sequestrado no litoral de SP

today28 de abril de 2024 1

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O PM Luca foi visto pela última vez há duas semanas, em dois momentos diferentes. Primeiro na madrugada de domingo (14) em uma adega bebendo e conversando com um casal e, horas mais tarde, em um ponto de tráfico de drogas na comunidade Santo Antônio, em Guarujá (SP) — o local fica próximo à adega.

A PM chegou ao oitavo suspeito, de 23 anos, durante as investigações e com base nas informações obtidas em depoimentos anteriores. Ele foi abordado no bairro Chácaras, em Bertioga (SP), e indicou um endereço para onde o jovem soldado teria sido levado em Guarujá.

Os policiais foram ao local apontado pelo homem, mas não encontraram indícios de que o PM sequestrado tenha passado ou permanecido no imóvel.



Ainda durante a abordagem ao suspeito, os agentes em ação descobriram um mandado de prisão temporária contra ele por tráfico de drogas. O homem foi detido por volta das 19h30 de sexta-feira (26) e conduzido à DP Sede de Guarujá, onde o caso foi registrado como captura de procurado.

Edivaldo Aragão (à esq) e Carlos Vinícius foram presos pelo envolvimento no sequestro do PM Luca em Guarujá (SP) — Foto: Divulgação

Na noite de domingo (14), mesmo dia do desaparecimento, um homem identificado como Edivaldo Aragão, de 36 anos, foi preso por ser suspeito de participar do suposto assassinato de Luca. Ele foi abordado por policiais militares na Rua das Magnólias, próximo à adega.

2º preso confessa envolvimento no sequestro

  • Na noite de quinta-feira (18), Carlos Vinicius Santos da Silva, de 26 anos, foi preso na Avenida das Acácias. Uma equipe da Polícia Militar leu mensagens em um celular que comprovaram a participação dele no crime. É ele quem aparece ao lado do soldado da PM na biqueira da comunidade Santo Antônio, a última imagem que se tem de Luca.

Mais quatro presos e carro apreendido

  • Depois que Carlos Vinicius foi detido, a polícia identificou mais suspeitos envolvidos, com base no depoimento e mensagens.
  • Na sexta-feira (19), quatro foram presos. Cada um teria uma responsabilidade: um teria ficado com a arma de Luca; outro seria o dono da biqueira; um suspeito de abandonar o carro, e outro dirigido com o PM até a comunidade.

Segundo o g1 apurou, um sétimo suspeito, conhecido como “Caga”, se apresentou espontaneamente na Divisão de Homicídios de Santos na última segunda-feira (22).

Robô aquático é usado para investigar sumiço do PM Luca Romano Angerami — Foto: Redes sociais/COE e Reprodução

Até a última atualização da reportagem, a polícia havia localizado seis corpos, que não seriam do policial desaparecido.

Na terça-feira (16), as polícias Civil e Militar receberam denúncias de que Luca havia sido morto e deixado na comunidade Pantanal, em Guarujá. No local, os agentes encontraram um corpo em uma cova rasa e com roupas semelhantes às usadas pelo PM no dia em que ele sumiu. O cadáver estava em uma área de mata e, segundo a polícia, não era do agente.

Já na segunda-feira (22), os agentes encontraram duas ossadas humanas na comunidade Vila Baiana. Na última quarta-feira (24), por volta de 16h, a PM localizou mais três corpos enterrados na mesma localidade.

A TV Tribuna, emissora afiliada à Globo, apurou junto à polícia no local que dois dos corpos encontrados já eram considerados ossadas, enquanto o terceiro estava em estado de decomposição.

Polícia encontra seis corpos durante buscas por PM desaparecido em Guarujá, SP

Polícia encontra seis corpos durante buscas por PM desaparecido em Guarujá, SP

O delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, afirmou que o soldado da PM Luca Romano Angerami “foi executado covardemente por criminosos”.

Ele falou sobre a suposta morte do agente, que não foi confirmada oficialmente pela SSP-SP, durante entrevista ao repórter Matheus Croce, da TV Tribuna, afiliada da Globo.

“Ele foi executado covardemente por criminosos, integrantes do PCC [organização criminosa], que atuam na região no tráfico de drogas, e mataram o policial. E decidiram matar esse policial pelo simples fato de ele ser policial. Então, um ato covarde desses criminosos”, disse o delegado.

Barbeiro explicou que, até a última quinta-feira (25), a equipe contou com um cão farejador especializado em encontrar pessoas vivas. Sem avanços, no entanto, a polícia passou a utilizar os serviços de um animal um especializado em achar corpos.

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Por: G1

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