Travis King, soldado norte-americano que atravessou a fronteira da Coreia do Sul e entrou na Coreia do Norte em julho, fugia dos maus-tratos e do racismo no exército dos Estados Unidos, segundo a KCNA, agência de notícias estatal norte-coreana.
Em comunicado compartilhado nesta terça-feira (15), as autoridades da Coreia do Norte afirmaram que o rapaz de 23 anos admitiu ter entrado ilegalmente no país e disse que quer se refugiar na nação asiática ou em um terceiro país
“Durante a investigação, Travis King confessou que havia decidido vir para a Coreia do Norte porque nutria ressentimentos contra maus-tratos desumanos e discriminação racial dentro do exército dos EUA”, disse a KCNA. “Ele também expressou sua vontade de buscar refúgio na RPDC ou em um terceiro país, dizendo que estava desiludido com a sociedade americana desigual.”
Em resposta, o Pentágono disse que não poderia confirmar a veracidades dos fatos relatados pela KCNA. “Continuamos focados no retorno seguro [de King]. A prioridade do departamento é trazer o soldado King para casa e estamos trabalhando por todos os canais disponíveis para alcançar esse resultado”, disse um porta-voz do governo norte-americano.
O soldado visitava a Zona Desmilitarizada da Coreia com um grupo turístico em 18 julho quando, de repente, saiu correndo e ultrapassou o limite da fronteira entre as duas nações, entrando no território norte-coreano.
Dias depois, o exército dos Estados Unidos afirmou que King havia sido detido pela Coreia do Norte e que o governo estava usando canais diplomáticos da ONU para tentar resgatá-lo. Em resposta, as autoridades norte-coreanas afirmaram ter recebido os pedidos de contato norte-americanos, mas não deram mais notícias do soldado.
À época, as autoridades disseram que nada indicava que o rapaz era simpatizante do regime norte-coreano e que, talvez, ele não estivesse pensando direito.
Mapa destaca a Zona Desmilitarizada entre as Coreias — Foto: Arte g1
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Por: G1
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