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Qual, no entanto, é o efeito prático do apoio de celebridades e artistas a candidatos? E que papel desempenham as celebridades no sistema político?
O podcast “Matter of Opinion”, do jornal americano “The New York Times”, debateu a linha existente entre o mundo das celebridades e da política, algo que Taylor Swift, Beyoncé e Trump entendem bem.
Enquanto uma parcela dos fãs chega a cobrar posicionamentos políticos de artistas, o apoio pode gerar mais impacto ao chamar a atenção sobre o assunto do que um resultado efetivo na hora da votação.
Em 2019, uma pesquisa da Hill-HarrisX mostrou que 65% dos americanos não levariam em conta a opinião de celebridades de Hollywood e da indústria do entretenimento no momento de votar.
Gráfico mostra a chance de votação em candidatos apoiados por celebridades no EUA — Foto: Gabriel Andrade/Globonews
Enquanto 24% disseram que é menos provável votar no candidato, apenas 11% afirmaram que levariam a declaração pública em consideração. Mesmo sendo segmentos diferentes da indústria, a pesquisa consegue refletir em números o impacto da manifestação pública de famosos na população.
A socióloga e colunista do “New York Times” Tressie McMillan lembrou que, nas eleições americanas de 2020, tanto Taylor quanto Beyoncé se manifestaram publicamente apenas perto da votação – em outubro e novembro, respectivamente. McMillan aposta que, neste ano, se as cantoras fizeram novas declarações, elas devem ocorrer somente em outubro.
“Se você é político agora, está sedento por ambas, certo? Você quer uma base de pessoas raivosas, dedicadas e emocionalmente motivadas. E é por isso que os políticos recorrem às celebridades durante os períodos eleitorais.”, afirma a socióloga.
Capa divulgada pela Parkwood/Columbia/Sony de ‘Act ii: Cowboy Carter’, de Beyoncé — Foto: Parkwood/Columbia/Sony via AP
Para a socióloga, a base de fãs de Beyoncé e Taylor Swift é realmente significativa agora – e as artistas atraem mulheres.
A base de fãs de Beyoncé, forte e devota, é composta principalmente por mulheres negras e tem um grande alcance na comunidade queer. Já Taylor Swift é extremamente popular entre as fãs brancas, especialmente entre as ‘millennials’ e os ‘xennials’, um público mais velho que cresceu com a artista. McMillan diz:
“Se você é um político agora e está ciente do fato de que mulheres furiosas e assustadas estão mudando o rumo político, você pode estar pensando que Beyoncé e Taylor Swift são endossos de celebridades especialmente adequados.”
A apresentadora do podcast destaca também que não há outros nomes tão grandes no momento quanto o das duas cantoras — nem de homens.
Em fevereiro, cerca de um terço dos republicanos afirmavam acreditar que Taylor está envolvida em um esforço secreto do governo para ajudar Joe Biden a vencer a eleição presidencial de 2024. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Monmouth (EUA).
A infundada teoria da conspiração, popularizada pouco antes do Super Bowl, alega que o relacionamento da cantora com o jogador do Kansas City Chiefs foi fabricado pelo governo americano como parte de um grande plano para movimentar a votação. O objetivo seria aproveitar a enorme atenção com a vitória dos Chiefs para Taylor demonstrar apoio ao democrata.
Taylor Swift durante show no Rio de Janeiro, em 2023 — Foto: Stephanie Rodrigues/g1
Por semanas, Taylor Swift foi atacada por defensores dessa teoria, além de personalidades influentes com ideologias pró-Trump. Antes do jogo, o ex-presidente Donald Trump tentou pressionar a cantora, dizendo em redes sociais que ela seria “desleal” com ele caso Taylor optasse por endossar a candidatura de Biden.
“Eu gosto do namorado dela, Travis, mesmo que ele possa ser um liberal, e provavelmente não me suporta!”, escreveu Trump.
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Por: G1
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