Tentativa de furto de cabos de energia causa “explosão” em SP
Duas tentativas de furto de cabos em transformadores da rede elétrica provocaram curto-circuito em Guarujá, no litoral de São Paulo, na madrugada deste domingo (22), deixando 90 casas sem luz. Não há informações se houve feridos.
De acordo com a Neoenergia Elektro, concessionária responsável pela energia elétrica da região, as explosões ocorreram na Rua José Silva Figueiredo (vídeo) e na Rua Alameda das Margaridas. O fornecimento de energia foi normalizado às 4h da manhã do mesmo dia.
No primeiro caso, da Rua José Silva Figueiredo, foi necessário a reposição de 30 metros de cabo. A tentativa de furto acabou deixando 50 clientes na escuridão entre a 1h40 às 4h.
Tentativas de furto de cabos de energia causam “explosões” e deixam quase 100 casas sem luz no litoral de SP; VÍDEO — Foto: Reprodução
Já na Rua Alameda das Margaridas, 40 clientes foram afetados de 1h50 às 2h20. Além disso, a empresa teve que repor 40 metros de cabo.
A concessionária conta com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e das Polícias Civil e Militar, que têm trabalhado na investigação e na criminalização dos receptores dos cabos furtados.
Em nota, a Neoenergia Elektro afirma que entre janeiro e abril de 2022 foram registrados 476 casos de furto de cabos de energia em Guarujá, principalmente nos bairros Jardim Virgínia, Santo Antônio e Enseada.
A concessionária reforça que cortar fios elétricos é considerado furto qualificado, previsto no Código Penal. As consequências para quem manuseia cabos com partes energizadas podem ser graves, chegando a casos extremos de morte ou lesões irreversíveis, como perda de membros e fraturas por queda.
Além perigosa, a ação interrompe de forma inesperada o fornecimento de energia, causando transtornos para muitos clientes. Portanto, caso sejam identificados cabos de energia pendurados nos postes, a orientação é que a população não se aproxime.
Quando pessoas não autorizadas forem flagradas fazendo intervenções em postes, o correto é acionar a Polícia Militar pelo telefone 190, além de contatar imediatamente a concessionária.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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