Famílias saem às pressas da Cidade de Gaza nesta sexta-feira (13) após prazo dado por Israel para retirada de civis do norte do território palestino. — Foto: Hatem Moussa/AP
As Forças Armadas de Israel ainda não haviam informado se farão agora alguma incursão na região até a última atualização desta notícia.
O anúncio gerou um temor de que as forças israelenses pudessem iniciar uma incursão por terra na Faixa de Gaza – o que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), terá consequências humanitárias catastróficas, dada a alta densidade demográfica do território.
O prazo e os bombardeios que Israel vem fazendo em Gaza nos últimos dias gerou um deslocamento interno sem precedentes na região.
Só na última semana, um milhão de moradores da Faixa de Gaza já tiveram de deixar suas casas, afirmou neste sábado a agência da ONU em Gaza.
O número corresponde a aproximadamente metade de toda a população da Faixa de Gaza.
O grande gargalo é que a maioria dessas pessoas não tem para onde ir – além da ausência de abrigos e bunkers, a única saída por terra de Gaza, pela fronteira sul com o Egito, é fechada a cidadãos palestinos.
Essa saída deve permitir que o grupo de brasileiros em Gaza, por exemplo, deixe a região. Mas palestinos que não tem uma segunda nacionalidade não poderão cruzar a fronteira, segundo os termos do acordo em negociação.
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