Amjad Amini foi impedido de sair de casa por agentes iranianos. Eles o detiveram e disseram que o pai da estudante cuja morte provocou uma onda de grandes manifestações no Irã não poderia visitar o túmulo de sua filha.
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Uma organização de direitos humanos curda mencionada pela Reuters afirmou ainda que Amjad também foi proibido de participar de uma cerimônia de luto planejada para este sábado.
Já a Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA) negou o caso, mas não especificou se Amjad foi detido brevemente ou apenas advertido.
Masha foi presa por não estar com o véu de acordo com as normas do regime. Dias depois, ela foi hospitalizada em Teerã com sinais de agressão e morreu.
Durante os protestos após o caso, mais de 500 pessoas foram mortas, incluindo 71 menores de idade. Outras centenas ficaram feridas e milhares foram presas, também de acordo com grupos de direitos humanos.
O Irã ainda realizou sete execuções relacionadas aos protestos. Grupos de direitos humanos também relataram que as autoridades iranianas têm detido familiares das vítimas de forma arbitrária, imposto restrições cruéis em reuniões pacíficas em locais de sepultamento e destruído lápides das vítimas.
Nas últimas semanas, muitos jornalistas, advogados, ativistas, estudantes, acadêmicos, artistas, figuras públicas e membros de minorias étnicas foram presos, ameaçados ou demitidos de seus empregos.
Em agosto, o jornal Etemad informou que o advogado da família Amini também enfrenta acusações de “propaganda contra o sistema”. Se for condenado, Saleh Nikbakht poderá pegar uma pena de prisão de um a três anos.
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Por: G1
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