Quem mora em Santos, sabe: valorizar o produto e o fornecedor local é uma filosofia para quem vive ou frequenta ostensivamente a região. Na hora de empreender, o pensamento deve seguir a mesma linha, buscando fornecedores nacionais. É um diferencial que se aplica ainda mais quando o assunto é venda sem estoque.
Embora a tentação de montar uma carteira de fornecedores internacionais seja enorme para quem está iniciando, ao longo da operação o empreendedor irá se deparar com riscos e desafios que podem se tornar impeditivos para a longevidade e a reputação do negócio.
Desde fabricantes até plataformas especializadas, a escolha do fornecedor certo desempenha um papel fundamental para o bom desempenho nas vendas. Sob esse aspecto, qualificar parceiros locais torna-se uma excelente estratégia para crescer de forma rápida, orgânica e duradoura. Para ajudar nessa tarefa, o G1 Santos consultou o empresário santista Bigodinho, que lista a seguir algumas dicas, tipos de fornecedores e pontos de atenção que devem ser levados em consideração para montar sua lista particular.
Os preços menores são a grande vantagem competitiva. Para aproveitar os benefícios de uma parceria com fabricantes, é necessário estar atento às quantidades mínimas de pedidos. Em alguns casos, a fábrica pode exigir volumes de vendas significativos como contrapartida para atuar no modelo sem. Nota fiscal dos produtos é indispensável, independentemente da quantidade de produtos.
Distribuidores e atacadistas:
São as empresas que adquirem grandes quantidades dos fabricantes ou importam produtos para revenda. Em geral, oferecem uma opção viável para quem busca variedade e escala na venda sem estoque.
Fornecedores especializados:
Costumam ter modelos de envio aos consumidores finais já estabelecidos. Graças a esse funil, têm potencial para entregar com maior agilidade e eficiência.
Elas conectam diversos fornecedores aos lojistas e aos e-commerces, ampliam as opções de produtos disponíveis para os comerciantes e oferecem conteúdos relevantes para guiar empreendedores iniciantes. É o caso do Galpão Drop, criado por Bigodinho, um ambiente virtual que entrega conhecimento em formato de aulas dinâmicas e que viabiliza a entrada imediata dos vendedores em diversos marketplaces.
Em aulas online via Zoom, o especialista mostra outras dicas para escolher fornecedores nacionais — Foto: Divulgação
Uma vez conhecidos os tipos de fornecedores, o lojista deve adotar uma abordagem estratégica na escolha do parceiro mais alinhado com seu negócio. Há um módulo específico sobre esse tópico no curso do Galpão Drop. Algumas de suas recomendações incluem:
- Pesquisa direcionada na internet, utilizando termos como “fornecedor” e “dropshipping” junto ao seu segmento;
- Consulta a fóruns online e grupos em redes sociais, como Facebook e LinkedIn, para insights valiosos;
- Observação dos processos logísticos, para certificar-se de que os fornecedores atuam com processos eficientes de entrega;
- Estabelecer comunicação direta com potenciais fornecedores, esclarecendo dúvidas sobre mercadorias e processos de envio;
- Solicitar amostras de produtos, para verificar a qualidade e ter certeza sobre a confiabilidade e consequentemente, da viabilidade de satisfazer a expectativa do cliente;
- Conferir se há taxas associadas, pois alguns fornecedores ou plataformas podem impor custos adicionais.
Enfim, optar por fornecedores nacionais no universo da venda sem estoque oferece vantagens estratégicas significativas. A escolha cuidadosa, aliada à proximidade geográfica, não apenas aprimora a eficiência operacional, mas também fortalece de maneira significativa o negócio.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Santos.
Por: G1
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