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González era candidata à vice-presidente na chapa de Villavicencio.
“Andrea González Náder foi a pessoa escolhida por Fernando Villavicencio e pelo Movimiento Construye para substituir o presidente em caso de ausência”, afirmou o partido em um comunicado. “O movimento vai substituir o binômio presidencial, colocando Andrea González como presidente”.
De acordo com o partido, outros nomes foram analisados pelas direções partidárias, mas foram descartados de forma unânime.
Ainda segundo o comunicado publicado pelo Construye, o nome do novo candidato à vice-presidência será anunciado nas próximas horas.
Fernando Villavicencio durante comício na quarta-feira (9), poucas horas antes de ser assassinado, em Quito, no Equador. — Foto: Karen Toro/Reuters
Villavicencio foi morto depois de ser atingido por três tiros na cabeça ao sair de um comício em uma escola na cidade de Quito, de acordo com autoridades locais, na quarta-feira (9).
Um dos suspeitos do crime foi morto depois de uma troca de tiros com a polícia, de acordo com o Ministério Público do Equador. Seis pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no caso.
A sede do partido Movimiento Construye, ao qual Villavicencio pertencia, foi atacada por homens armados, de acordo com um texto do partido em uma rede social.
O cientista político Maurício Santoro explica que o trabalho de Villavicencio como jornalista no Equador teve como foco denúncias envolvendo o narcotráfico e a corrupção da elite política do país: “Ele mexeu em interesses de muitos poderosos”.
Na disputa pela presidência, uma pesquisa de intenção de voto publicada no último dia 8 apontou que Villavicencio estava 5º lugar, segundo o jornal “El Universo”.
O atual presidente, Guillermo Lasso, afirmou em uma rede social que o gabinete de segurança vai se reunir para dar uma resposta ao crime.
“O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles”, disse o presidente.
Militares acompanham o caixão de Fernando Villavicencio, morto após comício político no Equador — Foto: Henry Romero/REUTERS
Villavicencio tinha 59 anos, era um ex-sindicalista da empresa estatal de petróleo Petroecuador e, depois, tornou-se um jornalista que publicou histórias em que denunciava que a companhia perdeu milhões de dólares por negócios ruins.
Entre 2021 e 2023, ele foi deputado federal. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores.
O político era um adversário do ex-presidente Rafael Correa — em 2014, quando era jornalista, chegou a ser condenado a 18 meses da prisão porque a Justiça entendeu que ele cometeu injúrias contra Correa.
Ele afirmava que Correa tinha dado ordens para que o hospital da polícia fosse invadido por homens armados — à época, havia uma rebelião de policiais. Ele chegou a ir para o Peru como exilado político.
Villavicencio era casado com Verónica Sarauz e deixa cinco filhos.
Por que, agora, o Equador é cobiçado pelo narcotráfico internacional
Por: G1
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