Vídeo de câmera de vigilância de hospital mostra policiais em cima de paciente nos EUA
Diversos policiais e funcionários do hospital imobilizaram Irvo Otieno, que estava algemado, pressionando-o no chão por vários minutos, antes de seu corpo ficar mole e começarem um procedimento de ressuscitação, conforme imagens de câmera de segurança obtidas pelo jornal americano “Washington Post” nesta terça-feira (21).
O queniano Irvo Otieno, que imigrou para os EUA quando tinha quatro anos, morreu logo após o incidente no dia 6 de março. Ele estava sendo internado no Hospital Estadual Central, na cidade de Petersburg, Virgínia, de acordo com a procuradora Ann Cabell Baskervill. As autoridades não divulgaram o motivo de sua internação.
Essa é a mais recente morte de uma pessoa negra por violência policial a ganhar destaque nacional nos EUA.
Três ex-funcionários do hospital psiquiátrico e sete delegados do condado de Henrico, na Virgínia, foram presos e acusados de assassinato em segundo grau.
O vídeo mostra cerca de seis policiais carregando Otieno, que está com os braços algemados atrás das costas, para uma sala. Ele parece lutar enquanto é colocado no chão. Vários policiais e funcionários do hospital o seguram enquanto outros observam. Um deles coloca algemas também em suas pernas.
Na sequência, Otieno é visto caído e imóvel sendo virado por oficiais que iniciam compressões torácicas. Mais tarde trouxeram uma máquina desfibriladora e fizeram esforços para revivê-lo.
- Não ficou claro no vídeo editado por quanto tempo Otieno ficou retido.
- Um relatório preliminar de médicos legistas disse que Otieno morreu de asfixia.
- Os promotores dizem que ele foi fisicamente contido durante o processo de admissão porque era “combativo”.
- As autoridades não disseram por que Otieno foi levado sob custódia ou por que ele estava sendo transferido para uma instalação de saúde mental.
- Os policiais foram colocados em licença administrativa e o gabinete do xerife está conduzindo uma investigação independente sobre o incidente.
O queniano Irvo Otieno, que mudou com a família para os EUA aos 4 anos, em foto de arquivo pessoal sem data divulgada após sua morte — Foto: Ben Crump Law/Divulgação via Reuters
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