De acordo com um estudante ouvido pelo jornal “Le Figaro”, cerca de 50 pessoas estavam no local quando a polícia entrou no edifício.
Os principais prédios do Sciences Po estavam fechados desde a manhã desta sexta, por decisão da reitoria, depois que dezenas de estudantes que estavam no local em solidariedade aos palestinos em Gaza recusaram um acordo para deixar o local.
O Sciences Po Paris, considerado o melhor centro de Ciência Política da França e onde estudou o presidente Emmanuel Macron, tem sido palco de vários protestos desde o início da guerra entre Israel e Hamas.
Ao contrário dos Estados Unidos, onde as manifestações em cerca de 40 universidades levaram algumas vezes a confrontos com a polícia e a detenções em massa, na França os protestos foram pacíficos e pontuais.
O governo francês tenta desmobilizá-los rapidamente para evitar uma mobilização como nos Estados Unidos.
Diversas universidades pelo mundo foram tomadas por protestos de estudantes que se opõem à campanha militar em Gaza e exigem que as instituições de ensino rompam laços com Israel.
Na noite de terça (30), forças policiais expulsaram estudantes que protestavam contra Israel no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, outro grande foco dos protestos.
Os estudantes haviam ocupado o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas antes, após montar um acampamento no início do mês. Depois de as forças policias entrarem no campus, manifestantes que resistiram acabaram detidos.
Pouco antes da operação, o Departamento de Polícia de Nova York recebeu um aviso de Columbia autorizando os policiais a agir, disse um policial à agência Associated Press. O funcionário não estava autorizado a discutir publicamente detalhes do assunto e falou sob condição de anonimato.
A polícia utilizou uma escada para acessar uma das janelas da universidade. Para apoiar na operação, foi disponibilizado um ônibus para levar os estudantes detidos.
Após a ação policial, manifestantes continuaram as manifestações nas ruas do entorno da universidade. Os gritos de ordem, dessa vez, foram contra a polícia de Nova York.
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G1 Mundo.
Por: G1
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