Na próxima semana, líderes israelenses irão para Moscou, a fim de impedir que a Rússia feche a filial russa da organização global, Agência Judaica, que trabalha no auxílio a judeus do mundo todo a imigrar para Israel.
De acordo com a CBN News, houve uma solicitação por parte do Ministério da Justiça da Rússia, sobre o fechamento dos escritórios da Agência Judaica. Isso implicaria para os judeus na Rússia, o retorno a Israel.
A situação é vista como uma possível vingança, por causa do apoio de Israel a Ucrânia diante da guerra contra a Rússia.
Apesar de não ter feito sanções contra a Rússia, Israel ajudou com entregar humanitárias à Ucrânia, e acusou a Rússia de cometer crimes e atacar civis, o que eles negam.
“Os judeus russos não serão reféns da guerra na Ucrânia. A tentativa de punir a Agência Judaica pela posição de Israel na guerra é deplorável e ofensiva”, disse Nachman Shai, ministro de Assuntos da Diáspora de Israel.
O primeiro-ministro israelense Yair Lapid, enviou a Moscou nesta quinta-feira (21), seu conselheiro de segurança nacional para dar início as discussões com os líderes russos a respeito do assunto.
Segundo informações, a delegação israelense de líderes do Gabinete do Primeiro-Ministro, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Justiça e do Ministério da Aliá e Integração, irá para Moscou na próxima semana, para fazer com que a Agência Judaica fique aberta.
“A comunidade judaica na Rússia está profundamente ligada a Israel. Sua importância surge em todas as discussões diplomáticas com a liderança russa. Continuaremos a agir por meio de canais diplomáticos para que a importante atividade da Agência Judaica não cesse”, disse Lapid em comunicado.
Cerca de 7 mil judeus imigraram para Israel da Rússia no ano de 2021, de acordo com dados do governo israelense.
Aproximadamente 16 mil imigrantes russos chegaram à Israel desde o início da guerra, de acordo com a Agência Judaica.
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