A paralisação, de 24 horas, é uma das maiores em décadas no país. Veja o que não está funcionando no país:
- Os aeroportos de Frankfurt, Munique e Dusseldorf estão entre os que suspenderam a grande maioria voos e ficaram desertos. Só em Frankfurt, 1.200 voos foram cancelados.
- No total, 380.000 passageiros tiveram voos cancelados, segundo a Associação de Aeroportos ADV
- Os principais trajetos de trem também foram cancelados pela operadora ferroviária Deutsche Bahn.
- Trabalhadores do setor de serviço de aeroportos e estações aderiram à greve.
- Em Colônia, os trens urbanos também pararam.
Trens estacionados na estação central de Munique, na Alemanha, por conta de greve, em 27 de março de 2023. — Foto: Michael Probst/ AP
Terminal do aeroporto de Munique quase sem passageiros por conta de greve, em 27 de março de 2023. — Foto: Michael Probst/ AP
As greves de 24 horas convocadas pelo sindicato Verdi e pelo sindicato ferroviário e de transportes EVG são as mais recentes em meses de paralisações convocadas nas principais economias europeias.
Mas, ao contrário de outros países europeus com forte tradição de greves, como a França e a Espanha, paralisações conjuntas de diferentes setores na Alemanhã são raras. O país, no entanto, é um dos que mais sofre o aumento de preços de alimentos e de energia.
Os empregados pressionam por aumentos salariais para atenuar os efeitos da inflação, que chegou a 9,3% em fevereiro. A Alemanha, que dependia fortemente da Rússia para obter gás antes da guerra na Ucrânia, foi particularmente atingida pelos preços mais altos, com taxas de inflação superiores à média da zona do euro nos últimos meses.
Passageiro caminha em estação de trem de Munique, naAlemanha, vazia por conta de greve, em 27 de março de 2023. — Foto: Matthias Schrader/ AP
A operadora de trens do país, Deutsche Bahn, chamou a greve de “exagerada”. “Milhões de passageiros que dependem de ônibus e trens estão sofrendo com essa greve excessiva e exagerada”, disse um porta-voz da operadora.
A federação dos aeroportos alemães (ADV) afirmou que a paralisação é uma estratégia “de escalada das greves seguindo o modelo da França”, onde se multiplicam os dias de protesto contra a reforma da Previdência.
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Por: G1
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