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A construção, que buscava estabelecer uma ligação entre diferentes templos hindus, por baixo da Cordilheira do Himalaia, desabou em 12 de novembro.
Desde então, a força-tarefa para resgatar os operários avança lentamente, por causa da queda de escombros e das avarias nas máquinas de perfuração.
Ainda não há confirmações de que o resgate dos trabalhadores possa acontecer ao longo do dia. No domingo (26), após uma furadeira enorme quebrar (veja abaixo), a previsão passou a ser mais pessimista: o salvamento deve ocorrer só no fim de dezembro, no Natal, afirmou Arnold Dix, especialista em túneis que está trabalhando com os oficiais indianos.
Furadeira enorme quebrou durante trabalhos de resgate dos 41 trabalhadores presos em um túnel na Índia — Foto: Arun Sankar/AFP
Apesar da expectativa ser para um mês, os esforços não foram reduzidos. O ministro-chefe de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami, anunciou no sábado que uma abertura vertical, com 89 metros de profundidade, estava começando a ser escavada para tentar chegar ao túnel.
Um novo dispositivo fará um corte a plasma (técnica similar à da soldagem) para eliminar as barras metálicas do túnel e tentar colocar um grande tubo de aço por onde os trabalhadores possam sair. O que dificulta a operação é que tudo acontece acima de onde estão as vítimas — qualquer incidente pode prejudicá-las ainda mais.
Na última quinta-feira (30), foi possível ver, pela primeira vez desde o desabamento, como estão as vítimas (assista ao vídeo abaixo). Por meio de uma câmera colocada em um tubo fino (que já é utilizado para fornecer oxigênio, comida e água), imagens mostraram que o grupo está exausto e ansioso.
No túnel, os operários podem ocupar um espaço de 8,5 metros de altura e dois quilômetros de extensão. E a comunicação com os bombeiros e com os familiares tem sido feita por rádio.
Trabalhadores presos em túnel na Índia são vistos pela primeira vez em 10 dias
Quando o vídeo foi divulgado por autoridades indianas, em 21 de novembro, o ministro-chefe de Uttarakhand disse que “todos os trabalhadores estavam a salvo”. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, também chegou a dizer que o resgate dos trabalhadores era prioridade máxima.
“Vamos retirá-los com segurança, não se preocupem”, afirmaram integrantes das equipes de resgate nos últimos dias.
Por: G1
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