Exposição acontece na Galeria Wega Nery, localizada no saguão do Teatro Municipal Procópio Ferreira; a entrada é gratuita
A exposição fotográfica ‘Eu, câmera e vida’, que acontece nesta quarta-feira (8), as 17 horas, na Galeria Wega Nery, localizada no saguão do Teatro Municipal Procópio Ferreira, revela a perspectiva do jovem fotógrafo Pedro Neto, de 18 anos, sobre os diferentes momentos do cotidiano em Guarujá, por meio da fotografia documental. O endereço é na Av. Dom Pedro l, 350, Jardim Tejereba. A entrada é gratuita.
A mostra busca sensibilizar as pessoas para os detalhes que passam despercebidos no dia a dia, revelando pessoas, lugares e paisagens que compõem os bastidores da vida.
A breve série de fotos ostenta contraste e simplicidade, para expor a mensagem de que é necessário aguçar os olhos para enxergar a vida de uma forma mais criativa e completa. Nesse contexto, Pedro assume o papel de contador de histórias, para apresentar os enredos que se escondem por trás de cada imagem da exposição.
De acordo com ele, a fotografia permeia entre os dilemas da vida, pois eterniza o que já passou para impressionar o presente e revelar no futuro as lembranças de um passado que não existe mais. “Na exposição, as pessoas irão encontrar não somente fotos bonitas, mas também fotos tristes, fortes, marcantes, utópicas e felizes, pois a vida é composta de diversos elementos, ela não é exclusivamente bela ou somente triste, ela é junção de diferentes fatores estéticos e filosóficos entre o passado, o presente e o futuro”, explica o fotógrafo.
Voluntariado
Pedro também é professor voluntário no Caec João Paulo II (Rua Engenheiro Sílvio Fernandes Lopes, 281, Sítio Paecara), onde dá aulas de fotografia. Para ele, esse é um ambiente muito importante para a democratização da educação para a comunidade. “Eu tive condições de ter uma câmera, estudar fotografia, fotografar diversas pessoas e locais, mas percebi que outras pessoas não tinham essa oportunidade”, explica.
“Pude ter a chance de compartilhar meu conhecimento e ganhei em dobro, ganhei experiência humana, aprendi a entender o outro, consegui, por meio da fotografia, ver os alunos e pessoas ao redor, sensibilizando o olhar ao ver o mundo e a vida como ela é”, afirma.
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