Comandantes do Hamas mortos em combate, incluindo Ahmad al-Ghandour, comandante do grupo terrorista no Norte de Gaza. — Foto: Reprodução/IDF
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram neste domingo (26) a morte de Ahmad al-Ghandour, um dos envolvidos no ataque de 7 de outubro, e de outros quatro comandantes militares do Hamas. Eles foram mortos em combate na Faixa de Gaza, antes do cessar-fogo que começou na sexta-feira (24).
Ahmad al-Ghandour era o comandante da Brigada do Norte e membro do conselho militar. Ele era considerado um “terrorista” pelas autoridades americanas desde 2017, especialmente pelo seu papel no ataque contra o Exército israelense em 2006 no posto fronteiriço de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no extremo sul do enclave palestino.
As Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo terrorista Hamas, confirmaram a morte de al-Ghandour e de mais três comandantes. Entre eles está Ayman Siyyam, que Israel diz ser o responsável pela unidade de lançamento de foguetes do Hamas.
Em 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, mataram 1.200 pessoas e capturaram cerca de 240 pessoas, de acordo com os israelenses.
Nesse mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas e começou a atacar a Faixa de Gaza. Cerca de 13 mil habitantes de Gaza foram mortos pelos bombardeios israelenses, cerca de 40% deles crianças, segundo autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas (esses números não foram checados por alguma entidade independente).
Os serviços de saúde palestinos disseram que tem sido cada vez mais difícil manter uma contagem atualizada, pois o serviço de saúde tem sido prejudicado pelos bombardeios israelenses.
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