Nestes últimos dias, vi algumas pessoas compartilharem publicações emocionadas com o fato de Justin Bieber orar e falar de Deus durante a sua apresentação no Rock in Rio.
E me choca o fato de muitos cristãos se “emocionarem” com qualquer pessoa famosa que apresente algum contato com o cristianismo, enquanto a sua vida e as suas opiniões não condizem com uma prática cristã.
O cantor não é exemplo por causa de seus posicionamentos sérios que vão contra a Palavra de Deus.
Ele, por exemplo, demonstrou apoio ao aborto quando a Suprema Corte dos Estados Unidos mudou o seu entendimento sobre esse ato no país. Além disso, o cantor, no dia 20 de abril deste ano, fez uma postagem em suas redes sociais lembrando o Dia da Maconha. Que exemplo de cristão é esse?
Talvez você possa estar pensando: “Mas ele falou de Jesus”.
Ora, falar de Jesus até os traficantes falam. Alguns até oram antes de invadir uma comunidade dominada por outra facção.
Por isso, temos que olhar os frutos e não as palavras. E, sinceramente, os frutos de Justin não são bons, já que as suas opiniões, como as que mostrei, são radicalmente contrárias a Palavra de Deus.
Ainda quero te fazer uma provocação: Se você pegasse o seu pastor, ou líder, fumando maconha, você ainda voltaria no culto seguinte para escutá-lo? Eu tenho certeza de que não. Então, por que você dá créditos a um jovem que publicamente fala de Deus, mas erra feio em suas atitudes?
Temos que ficar atentos aos artistas que falam de Jesus por aí. Recentemente, muitos ficaram chocados com uma determinada cantora, que cantava em nossas igrejas, com opiniões e cantando músicas que não são adequadas para um cristão.
Portanto, os evangélicos brasileiros precisam perder essa mania de se encantar com qualquer famoso que fale o nome de Cristo sem olhar os frutos.
Talvez você esteja pensando: “Pedro, não julgue o Justin”. Sim, eu julgo, porque como o próprio Jesus nos alertou em João 7:24: “Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos”.
Precisamos analisar o que existe por aí e nos posicionarmos para que o errado não se torne o certo.
Eu não estou falando que você deva parar de ouvi-lo, nem tenho nada contra o rapaz. Ele é talentoso; afinal, se não fosse isso ele com certeza não estaria aonde chegou.
A questão é não colocar, mesmo que sem querer, como representantes públicos dos cristãos pessoas que não demonstraram frutos de transformação.
Torço para que ele se arrependa enquanto há tempo e que a Igreja amadureça.
Pedro Augusto é formado em Jornalismo, já escreveu para outros sites conservadores, possui redes sociais sobre história, é viciado em livros e em breve estará cursando Teologia.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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