O nome de Fernando José Ribeiro Casaca, morador de São Vicente, no litoral de São Paulo, consta em uma lista da Advocacia-Geral da União (AGU) de pessoas que teriam financiado transportes a golpistas pró-bolsonaro no último domingo (8), quando estes praticaram atos de vandalismo na Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF). Ao g1, neste sábado (14), o advogado Joaquim Fernandes negou o envolvimento do cliente como patrocinador da manifestação.
A AGU pediu que a Justiça Federal do Distrito Federal bloqueie R$ 6,5 milhões de bens de 52 pessoas e sete empresas que financiaram o transporte dos envolvidos nos atos nos Três Poderes. Veja aqui a lista.
Segundo Fernandes, Casaca é aposentado e retirou-se de algumas atividades empresariais que exercia. De acordo com apurado pelo g1, ele foi síndico em clube, no bairro Boqueirão, em Santos, e proprietário de um hotel em São Vicente.
“Nós não sabemos ainda a razão dele estar nessa relação. Conversei com ele longamente e ele não deu dinheiro para ninguém, não emprestou dinheiro, nós não sabemos, sinceramente, de onde vem esse tal financiamento de valores para esses movimentos”, disse o advogado.
Fernandes enfatizou que Casaca negou ter dado, emprestado ou transferido dinheiro por PIX. “Sinceramente não entendo qual a relação dele. A gente só sabe que ele está em uma lista, não sabemos porque ele está e estamos tentando acessar o inquérito para ter informações detalhadas. O importante, agora, é afastar essa ideia de que ele efetivamente tenha financiado alguma coisa”.
Questionado, o advogado afirmou, ainda, que Casaca ‘não se coloca na posição de ser bolsonarista ou não.’
Bolsonaristas presos após ataque terrorista ao Congresso Nacional, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
Nesses atos, classificados pela AGU como um “episódio traumático na história do país”, golpistas depredaram as sedes dos Três Poderes da República: o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
O grupo, argumenta a AGU, teve “papel decisivo no desenrolar fático” dos ataques às sedes dos Poderes da República e, por isso, “devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados”.
Segundo a AGU, a quantia bloqueada seria usada para ressarcir o Poder Público pelos danos causados aos prédios – quando houver condenação judicial nesse sentido.
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Por: G1
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