LaTonya Faison foi diagnosticada com herpes zóster, aos 45 anos, ela estava em uma cama de hospital com falência renal e hepática aguda. Logo, quando ouviu o médico dizer aos seus pais que eles deveriam orar por um milagre, LaTonya soube naquele momento que estava prestes a travar a luta da sua vida.
Desse modo, o diretor médico executivo do Hospital da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, Dr. Chirag Desai, explicou que milhares de pacientes estão na lista de espera e apenas 50% acabam recebendo um transplante de fígado, geralmente, dentro de um ano aproximadamente. Assim, existia apenas 10% de chances de sobrevivência nos próximos 30 a 90 dias para ela sem um transplante.
“Eu estava tão doente e tão, tão mal que não conseguia, verbalmente, orar por mim mesma. Então, acho que foi quando Deus entrou e olhou para o meu coração e viu que eu precisava de ajuda. Eu precisava de oração”, lembra LaTonya.
Segundo CBN News, seus pais e familiares pediam a Deus por um milagre. Logo depois, os médicos colocaram LaTonya em suporte de vida em um coma induzido. Ela também foi colocada na lista de espera de doadores para um fígado e um rim. Contudo, 80% da função renal dela estava perdida e ela fazia diálise três vezes por semana. Ela desenvolveu sepse, estava com hemorragia e tinha líquido nos dois pulmões.
Sendo assim, um dia, ela teve uma parada cardíaca. Mesmo em seu estado comatoso, LaTonya lembra de algo especial enquanto ouvia os monitores das maquinas disparando freneticamente.
“Lembro-me de estar em um lugar tão bonito e a paz que me cercava superava qualquer tipo de paz que eu pudesse ter experimentado aqui na terra. Eu não tinha preocupações. Não tinha cuidados. Apenas sentia um amor abundante. E ouvi ao fundo uma voz dizendo, ‘Ainda não é a sua hora, você precisa voltar.’ E naquele momento eu voltei para o meu corpo”, conta.
Assim, seu batimento cardíaco voltou. O Dr. Desai afirmou que muitos pacientes não sobrevivem a essa parada, especialmente quando estão doentes com outros distúrbios. É um milagre que ela tenha superado essa parada. A família e muitos outros continuaram a orar. Então, um milagre. LaTonya saiu do final da lista nacional de doadores para o topo e, em duas semanas, encontraram um doador compatível.
Por fim, em 11 de janeiro de 2017, a equipe de médicos começou a cirurgia de 13 horas para substituir seu rim e fígado. Após quatro semanas de reabilitação, os rim e fígado de LaTonya estavam funcionando conforme o esperado. Ela foi liberada do hospital em 8 de fevereiro de 2017, em seu 46º aniversário.
“A oração é poderosa e a oração é o que me manteve aqui, e está me mantendo em movimento. Posso dizer aos outros que podem estar passando por uma crise: sempre mantenham a fé. Não desistam. Deus pode fazer todas as coisas”, concluiu ela.
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