Muitas das tradições que cercaram a morte da Rainha Elizabeth II e a ascensão do Rei Charles III, uma marca deste importante momento na vida constitucional da nação, se baseiam na fé cristã, e na história da Igreja nessas ilhas.
Assim, as conexões são mais profundas e tão importantes quanto os aspectos legais, isso porque o cristianismo está ligado à história e à prática da monarquia britânica.
Atualmente, o centro espiritual da monarquia está na Abadia de Westminster, uma igreja cujas origens datam por volta dos anos 960, e tem sido intimamente ligada à monarquia inglesa e à monarquia britânica, como um local de coroação e funeral.
Desta forma, uma compreensão sagrada da monarquia foi demonstrada na coroação da Rainha Elizabeth II e ajudou a definir seu reinado e sua compreensão da função da monarquia sob Deus, quando ela entrou na abadia para entoar o Salmo 122: “Fiquei feliz quando me disseram: Iremos para a casa do Senhor”.
Além disso, entre os juramentos de governo, ela jurou “manter as Leis de Deus e a verdadeira profissão do Evangelho”, “manter no Reino Unido a Religião Reformada Protestante”, e “preservar inviolavelmente o assentamento da Igreja da Inglaterra, e a doutrina, adoração, disciplina e seu governo”.
Logo, esses juramentos são pontos centrais para o papel do monarca como chefe da Igreja da Inglaterra. Ela recebeu uma Bíblia, para a manter “sempre consciente da lei e do Evangelho de Deus como a Regra para toda a vida e governo dos príncipes cristãos.”
De acordo com Christian Today, no dia 19 de setembro, a coroa da Rainha Elizabeth II foi, de certa forma, colocada diante de Deus no funeral naquele local tradicional na Abadia de Westminster, no mesmo local onde foi levantada e colocada em sua cabeça em 1953.
Desde então, há 70 anos, vimos como essa cerimônia definiu sua vida e governo. Isso estava enraizado em uma história de monarquia que se estende por um milênio e encontra suas origens nas escrituras e na antiga história de Israel.
Portanto, olhamos para uma nova coroação e vemos como essa história e compreensão são expressas e desenvolvidas na coroação e no reinado do rei Charles III.
Publicar comentários (0)