A primeira filha de uma família de refugiados afegãos nasceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Desde o início de julho, os refugiados estão abrigados na colônia do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêutica, dias após ficarem dormindo no Aeroporto de Guarulhos.
O parto aconteceu no Hospital Municipal Irmã Dulce (HMID). A menina nasceu com 2,9kg e 47cm, na manhã da última quinta-feira (27). Até o momento, as pacientes não tiveram alta, mas passam bem e seguem sob acompanhamento das equipes de saúde da maternidade do hospital.
A mãe já estava grávida quando chegou ao Brasil, em junho. Após ser hospedada na colônia de férias, no Bairro Solemar, ela recebeu todo o suporte de profissionais da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) do Município, incluindo passagem por consulta pré-natal.
A prefeita Raquel Chini estava no dia na unidade acompanhando as obras de reforma do HMID e, ao saber da notícia, fez questão de visitar os pais afegãos e a criança praia-grandense.
“Para nós, é uma alegria muito grande ver a chegada de mais uma vida, ainda mais para essa família de afegãos que passou por momentos tão difíceis. Conversei com os pais da criança e eles estavam muito felizes e agradecidos por todo o atendimento que o município tem prestado para os refugiados desde a chegada deles”, destacou a prefeita, por meio de nota emitida pela prefeitura.
Refugiados tomando café da manhã em abrigo, em Praia Grande — Foto: Diego Bertozzi/g1
Secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, visitou abrigo dos refugiados em Praia Grande (SP). — Foto: Reprodução/TV Tribuna
De acordo com Arruda, o objetivo do governo federal é fazer a transferência gradual dos refugiados até o meio de agosto. “Para um outro Centro de Acolhimento, que está sendo montado neste momento no Estado de São Paulo, em outra cidade”, afirmou o secretário em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
Ele não deu detalhes sobre o novo destino do grupo. No entanto, Arruda afirmou que a Secretaria Nacional de Justiça montou um plano de acolhimento a longo prazo para os refugiados. “Porque o fluxo de afegãos continuará”, explicou o secretário.
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