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Apelidado de “general Armageddon” pela imprensa russa por causa de suas táticas agressivas na Síria, ele pode ter sido o primeiro militar de alta patente punido pelo governo de Vladimir Putin após o motim do Grupo Wagner.
No sábado (24), o líder do Grupo Wagner, formado por milhares de mercenários que apoiam a Rússia na guerra da Ucrânia, ameaçou atacar o Ministério da Defesa russo e iniciou uma marcha até Moscou. O chefe do Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que o exército russo havia atacado um acampamento dos paramilitares.
Antes de chegar à capital da Rússia, no entanto, Prigozhin e o governo negociaram um acordo, e os paramilitares abortaram a operação (leia mais abaixo nesta reportagem).
Um texto do “New York Times” com base em informações de órgãos de inteligência dos Estados Unidos, afirmou na terça-feira (27) que Surovikin, o “general Armageddon”, sabia que haveria uma rebelião do Grupo Wagner. A reportagem também dizia que as autoridades russas estavam verificando se ele estava envolvido no motim.
O governo russo afirmou que há muitas especulações e fofocas sobre o exército.
A versão em russo do “Moscow Times” e um blogueiro militar relataram a prisão de Surovikin. Outros correspondentes militares com grande número de seguidores na Rússia disseram que ele e outros oficiais superiores estavam sendo interrogados sobre seu possível papel na rebelião.
Surovikin é um líder respeitado entre os militares, responsável por conseguir fortalecer as posições russas nas frentes de batalha após a contraofensiva ucraniana no ano passado.
Embora tenha sido indicado para comandar as forças russas na Ucrânia em novembro e tenha sido substituído já em janeiro, o jornal afirma que ele ainda exerce influência na condução das operações de guerra e é muito popular entre os soldados.
Durante a intervenção militar russa na Síria, Prigozhin colaborou com Surovikin e já o descreveu como o general mais capaz das Forças Armadas da Rússia.
O “New York Times” relata que os funcionários do governo americano acreditam que Prigozhin não teria iniciado sua rebelião sem contar com o apoio de outras pessoas em cargos de poder.
Os serviços secretos americanos estão atualmente tentando determinar o grau de apoio que Prigozhin tinha dentro da liderança militar russa. Analistas observaram que o Grupo Wagner conseguiu tomar facilmente o quartel-general da campanha militar em Rostov-on-Don.
Rússia afirma que mercenários do Grupo Wagner estão entregando as armas
A Rússia esteve perto de um confronto entre duas forças armadas na semana passada, quando um grupo de mercenários, o Wagner, ameaçou ir a Moscou para confrontar o Ministério da Defesa do país.
A marcha do grupo Wagner foi interrompida no sábado.
▶️O que é o grupo Wagner?
O grupo Wagner é uma empresa militar privada russa. Essa milícia já atuou em outros conflitos armados antes da guerra da Ucrânia, como na Síria, no Líbano e no Sudão.
▶️ Quem é Yevgeniy Prigozhin?
Prigozhin, de 62 anos, era um aliado de Vladimir Putin há mais de 20 anos. Ele ficou rico na Rússia fornecendo refeições para os órgãos de Estado e com a construção de edifícios para o governo russo. Ele é o líder do Grupo Wagner.
▶️ O que o Grupo Wagner faz na Ucrânia?
O Grupo Wagner ficou de fora do começo da guerra. Os mercenários só entraram em ação quando o exército russo começou a enfrentar dificuldades inesperadas na Ucrânia.
Agora, o Grupo Wagner tem um papel central na guerra: eles atuam como “batedores de frente”: são os primeiros e entrar em um território que a Rússia tenta conquistar, para que o soldados do exército formal entrem depois.
▶️ Quem são os adversários de Prigozhin e do Grupo Wagner
Prigozhin e os líderes militares formais da Rússia estão em conflito político há meses. Prigozhin acusa o ministro da Defesa, Serguei Shoigu e o número 2 da corporação, Valery Gerasimov, de falhas na condução da guerra. Ele afirma que os generais russos boicotaram o Grupo Wagner ao não fornecer munição e, como resultado, culpou-os pelas mortes de seus combatentes “aos montes” na Ucrânia.
No fim de junho, Prigozhin afirmou que os militares russos atacaram seus combatentes em um acampamento na Ucrânia.
▶️ O que o Grupo Wagner fez no fim de junho?
Depois da acusação, Prigozhin e o Grupo Wagner avançaram e tomaram a cidade de Rostov-on-Don e começaram o a se dirigir a Moscou.
Prigozhin convocou os russos a se juntarem ao Wagner contra o ministro da Defesa, Serguei Shoigu e o número 2 da corporação, Valery Gerasimov.
O chefe do Wagner também acusou a dupla de mentir sobre a guerra na Ucrânia e subestimar as baixas. “Isso não é um golpe militar, mas uma marcha da justiça”, disse Prigozhin.
No sábado, Prigozhin concordou em dar meia-volta com suas forças e não marchar para Moscou.
Por: G1
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Fabio Paschoal
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Fabiano Farias
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