A forte reação midiática contra o filme Som da Liberdade vinda de grupos e pessoas ligadas à esquerda mundial, é uma demonstração vergonhosa do quanto essa ala da sociedade é hipócrita no tocante aos direitos da criança. Como ser contra algo, cujo maior objetivo é expor o monstruoso tráfico sexual infantil?
De acordo com o grupo ChildFund Brasil, pasmem, o nosso país ocupa o segundo lugar no ranking mundial de exploração sexual de crianças e adolescentes, ficando atrás apenas da Tailândia. Sim, as terras tupiniquins são a segunda maior preferência dos traficantes sexuais de meninas e meninos.
Segundo dados oficiais do governo (clique aqui e saiba mais), só nos primeiros meses deste ano de 2023, portanto, sob o governo do esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Disque 100 registrou um aumento de 68% nas violações sexuais contra crianças e adolescentes.
Em Curitiba, onde há o maior hospital pediátrico do país, as denúncias de exploração sexual sobre esse público aumentaram 64% nos últimos dez anos, confirmando que esse tipo de crime no Brasil, infelizmente, é uma realidade crescente. Mas, a pergunta que faço, é: por quê?
Não tenho uma resposta simplista, pois os fatores são vários. A imagem da mulher brasileira vendida no exterior é um deles; o ambiente de impunidade aliado à corrupção sistêmica; a banalização da boa cultura e a erotização precoce são outros elementos influentes. Junto a tudo isso está o ideal de liberação sexual, produto da esquerda progressista.
Com isso, a tendência é que filmes como Som da Liberdade, nesse contexto, não agradem os defensores dessa causa, justamente porque ele retrata a realidade cruel, monstruosa e comercial da exploração sexual. Uma exploração que começa, não apenas em cativeiro ou numa cama de motel, mas também em casa, na frente da TV ou quarto da família, tendo como combustível uma cultura onde a relação sexual entre adultos e menores tem sido cada vez mais romantizada.
Direitos ignorados
Em um mundo onde tantos falam em Direitos Humanos, nada mais justo e coerente do que valorizar um filme que denuncia a violação aos direitos das crianças, mas o que vemos nas críticas ao Som da Liberdade é justamente o contrário.
A politização doentia da vida comum, fez com que uma horda de alienados fosse incapaz de enxergar a extrema relevância do roteiro, preferindo atacar os criadores e seu conteúdo, em vez dos alvos denunciados.
É terrível dizer, mas a tentativa de desacreditar o filme, chamando o seu roteiro de “extremista” e promotor de teorias “conspiratórias”, é nada mais do que uma maneira de ignorar o mercado da pedofilia, mascarando àqueles que ganham com o sofrimento infantil, empurrando ainda mais os meninos e meninas, vítimas de exploração, para o abismo do esquecimento.
Se você, por outro lado, entende a importância de lutarmos contra essa realidade perversa, faça a sua parte e divulgue o filme Som da Liberdade. Acredite, um simples despertar de consciência pode ser a diferença entre salvar ou não uma vida.
Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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