Cento e quarenta e uma congregações na Pensilvânia oficialmente deixaram a Igreja Metodista Unida, em grande parte devido ao debate em curso sobre ética sexual na denominação protestante de linha principal.
Segundo The Christian Post, durante uma sessão especial da UMC, a Conferência Anual de Susquehanna, realizada na quarta-feira no Community Arts Center em Williamsport, as desfiliações de 141 igrejas foram aprovadas. Isso deixa 665 congregações no corpo regional.
Nesse sentido, a sessão especial dividiu os votos por distrito, começando com as igrejas baseadas no Distrito de Altoona e terminando com as igrejas baseadas no Distrito de York. Entre as votações dos distritos, foram feitas orações e momentos de silêncio.
Além disso, durante a reunião, Stephanie Evans, membro leiga da Grace United Methodist Church de Harrisburg, questionou o que aconteceria com aqueles que pertencem a igrejas que se desfiliaram e desejam permanecer na UMC. Após as votações, a bispa Sandra Steiner Ball se dirigiu à reunião descrevendo isso como “um tempo de ruptura”.
“Independentemente de você fazer parte de uma congregação que decidiu se desfiliar ou não, todos fazemos parte da família de Deus. E precisamos, em meio a este tempo, nos dedicar a sermos os reparadores do caminho. Passar algum tempo juntos, orar uns pelos outros, confessar uns aos outros, perdoar uns aos outros”, afirmou Ball.
Sendo assim, a reverenda Kathleen Kind, diretora dos Ministérios Connectionais da Conferência, respondeu que o objetivo era fornecer apoio “de todas as formas possíveis”, mas alertou que “não é uma solução única” e que eles querem garantir que as necessidades específicas de indivíduos, famílias e grupos sejam atendidas enquanto avançam juntos.
Desta forma, nos últimos anos, mais de 3.000 congregações deixaram oficialmente a UMC, impulsionadas em grande parte pelo debate em curso da denominação sobre a mudança ou não de sua postura oficial em relação às questões LGBT.
Por fim, a denominação UMC proíbe a bênção de uniões do mesmo sexo e a ordenação destas pessoas. Também proíbe o financiamento de grupos de defesa LGBT. Embora os esforços para mudar essas regras na Conferência Geral tenham sempre fracassado, muitos líderes progressistas na igreja se recusaram a seguir ou aplicar os padrões oficiais.
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