O chifre do animal perfurou o pulmão e o fígado do homem (veja vídeo acima), que era diretor de uma multinacional de azulejos e morreu a caminho do hospital. Atenção: as imagens são fortes.
O caso, que aconteceu em Pobla de Farnals, a 18 quilômetros da cidade de Valência, reacendeu pedidos para que o governo do país proíba celebrações com touros, uma tradição ainda fortemente arraigada na Espanha.
No país europeu, 22% das cidades e municípios têm alguma festividade oficial que incluem touros na programação, segundo um levantamento da ONG AnimaNaturalis.
Há vários tipos de celebrações que incluem os animais:
- As famosas touradas, em que eles são levados à praça de touros e conduzidos por um toureiro que tenta esfaquear o animal sob aplausos de uma plateia que costuma pagar centenas de euros para assistir à cena;
- E as festas menores, nas quais os touros são soltos nas ruas, diante de um público que corre tentando não ser atingido pelo animal, que é conduzido, pelo trajeto, até um ponto final, onde é preso novamente. A mais famosa é a de San Fermín, que acontece anualmente em Pamplona e dura uma semana.
Foi também desse segundo tipo o evento no qual o diretor de uma multinacional morreu no domingo. O touro, o segundo a correr pelas ruas na festa, havia sido solto segundos antes. Mas, em vez de seguir no trajeto normal, deu meia volta e virou-se em direção à vítima e um amigo, que estavam em uma das laterais.
Eles tentaram entrar em uma galeria, separada da rua por barras de ferro justamente para impedir a entrada do touro, mas não chegaram a tempo.
O outro homem atingido, um morador da cidade, foi hospitalizado e seu estado era estável até o fim da tarde de segunda-feira (25), segundo autoridades locais.
Também nesta segunda, o grupo Pacma, de defesa dos direitos dos animais, voltou a pedir ao governo espanhol e a governo locais que reenviem aos Parlamentos medidas para proibir as festividades.
“É hora de acabar com a barbárie das touradas e com a celebração destas cruéis celebrações com animais”, disse o grupo, em comunicado, que pediu também “respeito à vítima e à família”.
Grupos políticos e parlamentares também se manifestaram favoráveis a votar medidas para proibir as festividades do tipo.
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Por: G1
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