As autoridades italianas disseram nesta terça-feira (30) que encerraram a busca por mortos do naufrágio, que aconteceu perto da costa da Itália, em 26 de fevereiro. Ao menos 94 pessoas morreram no acidente.
O governo local disse que estava fechando o centro de coordenação de buscas, mas reativaria a unidade se mais corpos fossem avistados.
48 dos corpos recuperados foram levados para o Afeganistão para o enterro. Os outros foram para a Tunísia, Irã, Palestina e Paquistão, Finlândia, Alemanha e Itália.
O barco saiu do oeste da Turquia com cerca de 180 imigrantes a bordo, mas se partiu em meio a uma tempestade na costa da Calábria, no sul da Itália. Cerca de oitenta pessoas sobreviveram ao desastre.
Uma vista aérea da praia de Steccato di Cutro no sul da Itália após o naufrágio de um navio com imigrantes — Foto: Luigi Navarra/AP
A ONU e os Médicos Sem Fronteiras, que tinham equipes no local, disseram que muitas das vítimas eram afegãs.
Os afegãos foram a segunda maior nacionalidade a buscar asilo na União Europeia no ano passado e têm fugido cada vez mais dos problemas crescentes de segurança, humanitários e econômicos que se seguiram à tomada do poder pelo Talibã em agosto de 2021.
No dia seguinte ao acidente, o ministro do Interior, Matteo Piantedosi, que liderou a repressão da Itália à migração, visitou o local e se reuniu com autoridades locais em Crotone. Em entrevista coletiva, ele insistiu que a solução era acabar com a travessia de migrantes em sua origem.
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Por: G1
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