Presidente Joe Biden anuncia a primeira Estratégia Nacional dos EUA para Combater o Antissemitismo nos Estados Unidos. O plano detalha mais de 100 medidas que agências governamentais e empresas do setor privado podem adotar para combater o antissemitismo. Biden fez seus comentários sobre a estratégia através de uma mensagem em vídeo.
“Na América, o mal não vencerá, o ódio não prevalecerá. O silêncio é cumplicidade. O veneno e a violência do antissemitismo não serão a história do nosso tempo”, afirmou ele, de acordo com God TV,
Desta forma, a estratégia com múltiplas abordagens tem quatro objetivos: Aumentar a conscientização e compreensão do antissemitismo, incluindo sua ameaça à América; Construir solidariedade “intercomunitária” para combater o ódio; Melhorar a segurança para as comunidades judaicas e Reverter a “normalização” do antissemitismo.
Além disso, o plano pede a colaboração de todos os níveis de governo, desde o Congresso até os conselhos locais, além de empresas privadas e comunidades religiosas, para trabalharem juntos no combate ao ódio direcionado ao povo judeu. Além disso, as empresas de tecnologia são incentivadas a estabelecer uma política de “tolerância zero” em relação a comentários e postagens antissemitas.
“A segurança judaica está intrinsecamente ligada à segurança de outras comunidades e à saúde e vitalidade de nossa democracia multirracial. À medida que vemos o antissemitismo e o extremismo cada vez mais normalizados em nossa política e sociedade, a urgência deste plano se torna ainda mais clara”, disse Amy Spitalnick, CEO do Conselho Judaico para Assuntos Públicos.
Por fim, apesar de representarem apenas 2% da população dos EUA, os crimes de ódio contra pessoas judias representaram 63% dos ataques no ano passado. O marido da vice-presidente Kamala Harris, Doug Emhoff, é o primeiro cônjuge judeu de um presidente ou vice-presidente dos EUA. Ele se comprometeu a combater o antissemitismo como sua causa.
“Eu conheço a raiva que os judeus estão enfrentando por causa dessa epidemia de ódio. Estamos comprometidos em garantir que todos possam viver aberta, orgulhosamente e em segurança em suas próprias comunidades. É responsabilidade de todos nós pôr um fim a esse ódio visceral que estamos vendo em todo o nosso país. Não podemos normalizar isso”, disse Emhoff.
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