Barbeiro oficial do Rei Pelé, Didi fechou as portas do seu salão, em frente ao estádio da Vila Belmiro, minutos depois do anúncio da morte do maior jogador de todos os tempos. “Chocado”, ele afirmou que não tinha mais ânimo para seguir trabalhando nesta quinta-feira (29).
“Estou muito chocado, mas fazer o quê. É a lei da vida. Vou fechar o salão. Essa notícia acabou com o meu dia”, disse Didi.
Uma das primeiras pessoas a ter contato com o Pelé quando chegou a Santos, ainda com 15 anos de idade, Didi soube da morte do amigo por meio de vizinhos de estabelecimento. Emocionado, o barbeiro já sofre com a saudade.
“A imagem que vou levar é de que ele sempre foi um grande amigo e um grande cliente. Só tenho coisas boas para falar sobre ele”, falou ele. “Estamos todos abalados. Só nós resta torcer para que ele faça a passagem em paz”.
O Rei do Futebol estava internado há no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro. A internação aconteceu em virtude de uma infecção respiratória após ele contrair Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon.
Além de principal ídolo do futebol mundial, Pelé ficou marcado na história do Brasil como o primeiro ministro do Esporte. A área, antes vinculada ao Ministério da Educação, ganhou “independência” em 1995.
Pelé foi ministro Extraordinário do Esporte por quatro anos, entre 1995 e 1999 – ao longo de todo primeiro mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso.
O nome do jogador ficou também eternizado na Lei Pelé, aprovada em 1998.
O texto mudou as regras sobre o passe dos jogadores, determinou que os clubes de futebol fossem transformados em empresas e estendeu os direitos do consumidor ao público de eventos esportivos, entre outros pontos.
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G1 Santos.
Por: G1
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