O presidente da APS, Anderson Pomini, ressaltou que o contrato tem o objetivo de estudar as obras de proteção costeira para que não afetem na balneabilidade das praias do município. “O aprofundamento do canal de navegação é uma necessidade de mercado para manter o Porto de Santos competitivo, mas isso precisa ser feito garantindo as condições das praias”.
A APS comprometeu-se a expandir o projeto-piloto de proteção costeira, implantado pela Prefeitura de Santos na Ponta da Praia, com objetivo de propor soluções para recuperação das praias da Aparecida e Embaré.
Para o estudo, serão realizadas simulações hidrodinâmicas, para avaliar as diferenças do comportamento das correntes no canal de acesso e avaliar as suas interferências, a partir dos dados de variação batimétrica e volumes dragados.
À esquerda, geobags que têm a função de impedir estragos causados pelas ressacas. À direita, Secretário de Meio Ambiente de Santos (SP), Marcos Libório — Foto: Francisco Arrais/Prefeitura Municipal de Santos e Arquivo Pessoal
O Secretário de Meio Ambiente de Santos, Marcos Libório, afirmou que a prefeitura pediu que fosse garantida a preservação da areia da praia e balneabilidade. “Como medida, ficou colocada a extensão dos geobags”.
Ele ressaltou que o município não tem dados da situação da balneabilidade, mas que há uma evidente redução de areia nas praias da Aparecida e Embaré. “A gente não tem um monitoramento de volume, mas, frequentemente a prefeitura acaba tendo que repor areia ali naquela região. Isso evidencia uma necessidade, uma operação adicional que antes não tinha”.
Libório explicou que a prefeitura retira areia dos canais 1 e 2, onde há um acúmulo e até assoreamento, e repõe nas áreas onde há a redução do segmento. “É uma evidência de que está acontecendo rotação de praia”.
O estudo do projeto-piloto, segundo o secretário, irá mostrar o que é necessário para preservar a faixa de areia e, ao mesmo tempo, aprofundar o canal do porto.
“É uma necessidade logística do Porto. O que a gente entende é que o Porto precisa estar habilitado a receber os navios da atualidade, ele precisa ter esse desenvolvimento econômico. O que a gente pede é que seja sustentável para que não aconteça problemas na faixa de areia”, pontuou.
O estudo terá 15 meses de duração e avaliará a necessidade da extensão dos geobags. “O estudo tem que garantir que haverá preservação da areia na Praia de Santos”.
Geobags impedem estragos causados por ressacas em Santos — Foto: Francisco Arrais/Prefeitura Municipal de Santos
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