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EUA impõe sanções a financiadores do Hamas que teriam ‘ laços estreitos’ com Irã um dia após explosão em hospital

today18 de outubro de 2023 8

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O Hamas acusou Israel pela destruição do hospital. No entanto, o exército israelense afirmou que a explosão foi provocada por um disparo de foguete do grupo armado palestino Jihad Islâmica —que negou qualquer envolvimento.

Essa é a primeira ação concreta dos EUA para minar o financiamento e a atividade do Hamas desde o início da guerra.

Ao todo, são nove pessoas e uma entidade ligada ao Hamas. Entre os alvos há membros que gerem uma carteira de investimentos do Hamas, um facilitador financeiro baseado no Catar que os EUA dizem ter “laços estreitos” com o regime iraniano, um comandante importante do Hamas e uma casa de câmbio virtual com base em Gaza.



A secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que os EUA “estão tomando medidas rápidas e decisivas para atingir os financiadores do Hamas após o massacre brutal e injusto de civis israelitas, incluindo crianças”.

“O Tesouro dos EUA tem uma longa história na luta eficaz contra o financiamento do terrorismo e não hesitaremos em usar as nossas ferramentas contra o Hamas”, disse ela.

As sanções são sanções financeiras destinadas a bloquear o acesso a fundos detidos nos EUA e a impedir que pessoas e entidades façam negócios com pessoas e empresas americanas.

O secretário de Estado, Antony Blinken, observou que as sanções são “dirigidas aos terroristas do Hamas e à sua rede de apoio, não aos palestinos”.

O Departamento do Tesouro destacou que o Hamas depende de pequenas doações em dólares, inclusive por meio de criptomoedas. A empresa de rastreamento de criptomoedas Elliptic disse que “na medida em que o Hamas usou criptografia no passado, é uma fonte de financiamento relativamente pequena e alternativa” e provou ser vulnerável à detecção e interrupção.

Apesar de apontar que alvos estariam ligados ao Irã, a Casa Branca afirmou que ainda não descobriu informações de que o país considerado principal patrocinador financeiro e militar do Hamas, esteja diretamente envolvido na ação terrorista do Hamas no último 7 de outubro —o maior ataque a Israel em décadas.

Autoridades dos EUA disseram que o serviço de inteligência não mostra um papel direto do Irã no caso que levou à guerra e não indicam haver culpa de Teerã —capital iraniana.

O presidente americano Joe Biden se reuniu com o primeiro-ministro israelense, em Israel, nesta quarta-feira (18), para mostrar o apoio dos EUA a Israel.

Biden tentou conter tensões na escalada do conflito entre Israel e o Hamas, mas os esforços enfrentaram reveses, em especial após a explosão do hospital em Gaza.




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Por: G1

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