Bandeira do Irã é vista em frente ao prédio do Ministério de Relações Exteriores em Teerã em novembro de 2009 — Foto: Morteza Nikoubazl/Reueters
O Irã executou por enforcamento, nesta sexta-feira (29), quatro pessoas —três homens e uma mulher— condenadas à morte por espionagem a favor de Israel, informou a agência de notícias do Judiciário iraniano.
Vafa Hanareh, Aram Omari, Rahman Parhazo e Nasim Namazi foram condenados à morte por “guerra contra Deus” e “corrupção na Terra”, por sua “colaboração com o regime sionista“.
As execuções aconteceram na província da região noroeste do Irã, no oeste do Azerbaijão.
O grupo teria cometido “importantes ações contra a segurança do país sob direção da Mossad [a agência de inteligência israelense]”.
Em 16 de dezembro de 2023, um homem, também condenado à morte por trabalhar para o Mossad, foi executado na província de Sistão-Baluchistão, no sudeste do Irã.
Segundo grupos de direitos humanos como a Anistia Internacional, a República Islâmica executa mais pessoas todos os anos do que qualquer outro país, com excção da China.
Em outubro de 2023, o Irã executou mais de 600 pessoas, o número mais elevado em oito anos, segundo um cálculo do grupo de direitos humanos Iran Human Rights (IHR), com sede na Noruega.
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