O julgamento de Chrystian Luiz Ayres Pontes, acusado de matar a própria tia, de 81 anos, e amarrá-la com uma coleira de cachorro, aconteceria nesta quarta-feira (28) no Fórum de Santos, no litoral de São Paulo, mas foi adiado por problemas técnicos. Conforme apurado pelo g1, a sessão foi remarcada para o dia 22 de novembro. O crime aconteceu no ano passado, um dia antes do aniversário da vítima.
Neide Candida Ayres foi encontrada morta em cima da cama da própria casa na Praça Joaquim Murtinho, no bairro do Embaré. O sobrinho dela era o principal suspeito e foi encontrado no bairro Vila Mathias no dia seguinte. Ele confessou o crime e foi preso.
Chrystian será julgado por homicídio qualificado por motivo fútil, asfixia e meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e por razões da condição de sexo feminino.
Segundo apurado pelo g1 com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o julgamento – que seria nesta quarta – está previsto para às 13h do dia 22 de novembro no Fórum de Santos. Ao todo, quatro testemunhas comuns devem ser ouvidas.
O g1 tentou contato com a defesa de Chrystian, mas não conseguiu localizar até a publicação desta reportagem.
O crime aconteceu no dia 30 de julho na casa de Neide. A Polícia Militar (PM) foi acionda na madrugada do dia 31. Na ocasião, o delegado do 3° Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Thiago Nemi Bonametti, informou ao g1 que o acusado disse que a idosa o perseguia e, por isso, ele teria invadido a casa dela para tirar satisfações.
Ainda segundo o delegado, o homem disse aos policiais que o “sangue subiu à cabeça” e ele teria asfixiado a vítima com as mãos. Em seguida, teria amarrado uma coleira de cachorro no rosto dela, entre a boca e o pescoço.
Ele também confessou às autoridades que depois do crime, voltou ao local para furtar uma televisão. O acusado ainda disse que vendeu o aparelho por R$ 850, comprou entorpecentes e teve relações com uma garota de programa.
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Por: G1
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