O acordo é negociado desde 1999. Em 2019, com a conclusão de uma parte das conversas, foi iniciada a fase de revisão. Desde então, os dois grupos mantiveram as negociações, mas não chegaram a um entendimento final.
A União Europeia, por exemplo, incluiu a previsão de sanções em caso de descumprimento de metas ambientais, o que não foi bem recebido pelo Mercosul. O Brasil, por sua vez, passou a reivindicar regras sobre as chamadas compras governamentais (por entender que a medida estimula a indústria nacional).
“Se não tiver acordo, paciência, não foi por falta de vontade. A única coisa que tem que ficar clara é que não digam mais que é por conta do Brasil. E que não digam mais que é por conta da América do Sul”, disse o presidente brasileiro.
Nesta segunda, diplomatas disseram à GloboNews acreditar que as negociações vão continuar, uma vez que, segundo relato deles, a Comissão Europeia segue interessada no fechamento do acordo.
Conforme esses diplomatas, Macron sempre foi contra o termo, mas isso não impediu o andamento das negociações com o grupo.
Presidência brasileira do Mercosul
O Brasil assumiu a presidência rotativa do Mercosul em julho deste ano – o grupo também é formado por Argentina, Paraguai e Uruguai e cada país comanda o bloco por um período de seis meses.
Além das conversas com a UE, o Mercosul mantém negocia acordos com a EFTA (países europeus que não integram a União Europeia), Canadá, Indonésia e Vietnã, por exemplo.
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Por: G1
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