Burkina Faso continua sendo um dos países mais perigosos para os cristãos. Em janeiro, um golpe militar afastou o presidente e a militância islâmica está cada vez mais ganhando terreno, e os cristãos são frequentemente apanhados no fogo cruzado, sem segurança ou proteção contra grupos extremistas.
Nesse sentido, nos últimos dois anos, os jihadistas aumentaram suas forças e a intensidade de seus ataques violentos, queimando igrejas, raptando mulheres e crianças cristãs, invadindo vilarejos e tendo pastores como alvos.
De acordo com Global Christian Relief, muitos crentes perderam seus lares e pertences devido à violência. Como parte dos mais de 1 milhão de deslocados internos (IDPs) da violência islâmica no país, estes crentes são vulneráveis e não têm quase nada para sobreviver.
Desta forma, o Pastor Aaron, um parceiro local, tem servido à igreja por décadas. Ele testemunhou o impacto mais recente dos ataques extremistas que abalaram a comunidade cristã, despojaram suas liberdades e dispersaram seu povo.
“É muito difícil para [os cristãos] viver. Porque quando eles fugiram, não puderam trazer nada. Apenas as roupas que eles têm sobre eles e talvez uma pequena bolsa. Tudo o resto eram animais perdidos, pertences, comida”, compartilhou o Pastor.
Além disso, ele conta que os cristãos não têm comida, nenhuma ajuda, e muitas dificuldades. A vida deles é muito difícil, no entanto ele afirma que os crentes sabem que Deus pode cuidar deles, e há muitos crentes ao redor do mundo orando por eles.
Assim, muitas igrejas enfrentam constantes intimidações, sabendo que correm o risco de serem atacadas ou de serem fechadas. Enquanto isso, os crentes são forçados a se perguntar se devem deixar suas casas para procurar segurança em outro lugar para suas famílias.
“Nunca desejamos que a perseguição viesse, mas mesmo assim ela veio. Só Deus é nossa segurança aqui. Devemos manter nossa fé em Deus para sobreviver. Mas esteja pronto para quando a perseguição vier, ela pode vir rapidamente, como veio aqui. Estejam prontos e sejam fortes”, concluiu o Pastor.
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