Enquanto os trabalhadores da iniciativa privada tiveram de passar por muitas dificuldades desde a imposição de restrições por conta da pandemia, levando muitos a perderem seus empregos ou terem sua renda reduzida, o funcionalismo público continua aumentando seus privilégios.
No dia 19 de dezembro, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou uma resolução que beneficia com até R$ 11 mil por mês procuradores que estiverem de férias, licença, recesso ou afastados para atuar em associações de classe.
O novo benefício foi validado de forma unânime durante reunião do CNMP, levando pouco mais de um minuto para ser discutido e aprovado, informou o jornal O Estado de São Paulo nesta quarta-feira, 1˚ de fevereiro.
Apesar de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) ter vencimento de R$ 40 mil, integrantes do MP, que já têm 60 dias de férias por ano, vão poder ganhar adicional de 33% em seus vencimentos e receber acima do teto constitucional.
A nova regra foi aprovada sob direção do corregedor-geral Oswaldo D’Albuquerque, que assumiu a sessão assim que o procurador-geral da República, Augusto Aras, deixou o local.
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