Navio MV Captain John P aguarda para atracar no Porto de Santos — Foto: Robert Alves/Marine Traffic
O navio cargueiro MV Captain John P foi autorizado a operar no Porto de Santos, litoral de São Paulo. A liberação foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após apresentação do plano operacional segurança. O documento foi exigido após a confirmação de três casos suspeitos de varíolas dos macacos a bordo da embarcação.
De acordo com a Agência, a empresa responsável pela embarcação teria que tomar medidas para reduzir as chances de contaminação e transmissão a bordo. O comunicado foi enviado à Anvisa, que após análise, aprovou as ações e confirmou o retorno do navio as operação normais.
Segundo a agência nacional, o protocolo vigente não prevê indicação de quarentena para embarcações com casos de varíola dos macacos.
A Santos Port Authority (SPA), autoridade portuária que administra o cais santista, confirmou a atracação do navio na tarde desta quinta-feira (11), entre 13h e 17h.
A divulgação de resultados laboratoriais e de estado de saúde e situação de todos os casos suspeitos é de responsabilidade da Vigilância Epidemiológica de Santos.
A embarcação, que tem bandeira do Chipre, veio do porto de San Lorenzo, na Argentina. A Santos Port Authority (SPA) foi notificada sobre a situação dentro do navio pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última quinta-feira (4).
O navio foi impedido de atracar no cais santista e ficou na área de fundeio, afastado da costa, aguardando autorização da Anvisa.
Dois tripulantes desembarcaram em Santos com suspeita da doença. Na sexta-feira (5), mais um profissional deixou o navio com sintomas. Os três apresentavam erupções cutâneas no corpo e foram encaminhados ao hospital – a unidade não foi informada.
Com os casos suspeitos, a agência determinou uma avalição clínica dos demais tripulantes e uma vistoria física na embarcação. O navio atracou, na segunda-feira (8), no armazém 34 do cais, para inspeção da Anvisa e das Vigilâncias Epidemiológicas estadual e municipal e depois voltou para a área de fundeio.
A empresa responsável pelo navio enviou um comunicado para a autoridade de saúde informando o término do procedimento de limpeza dentro da embarcação.
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